Quinta-feira, 17 de Julho de 2025
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Obras da central de camionagem reiniciadas antes do final do ano

O reajustamento e suspensão do Quadro de Referência Nacional, QREN, que decorre há cerca de três meses, está a impedir o retomar das obras na central de camionagem do Seixo. A candidatura do Município de Vila Real está assim à espera, embora a autarquia acredite que ainda este ano a obra possa ser retomada.

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Ainda não há luz verde quanto ao reinício dos trabalhos da central de camionagem do Seixo. A falência do grupo espanhol San José, a quem tinha sido adjudicada a obra, ditou a suspensão da construção da central, que viu assim adiados os trabalhos. Por outro lado, as verbas do QREN estão a ser alvo de uma análise por parte do Governo, que está a impedir o seu desbloqueamento.

As centenas de utentes das empresas de transportes continuam a desesperar pela resolução da situação que continuam a suportar a falta de condições. Ao sol e à chuva e sem casas de banho, os clientes das transportadoras lamentam a situação, bem como os proprietários de cafés da zona, cujas casas de banho são utilizadas pelos passageiros.

Confrontado com este cenário, o presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, fez o ponto da situação ao Nosso Jornal. “O QREN foi suspenso há três meses e a nossa candidatura foi apanhada a meio, por isso estamos pendurados com este assunto. Estamos a aguardar uma decisão final. Eu admito que antes do fim do ano as obras poderão iniciar-se. É essa a minha convicção”.

Questionado se haverá um aumento de custos relativamente ao projeto inicial, o autarca garantiu que “o valor será o mesmo”. “Não há alteração do valor, só que a candidatura foi feita utilizando uma quota que a autarquia detém na Comunidade Intermunicipal do Douro, mas esta rapidamente gastou todo o dinheiro que estava à disposição e, a dada altura, tudo parou e nós parámos também. Aguardamos para ver o que se vai passar a seguir! Mesmo assim, estamos a fazer esforços para ver se o Instituto de Mobilidade de Transporte Terrestre, que normalmente era quem pagava e assumia a parte do Estado, possa ajudar, embora tenhamos pouca esperança, sabendo das dificuldades em que se encontra o país neste momento”, concluiu.

Recorde-se que, o projeto aponta para a construção de um terminal rodoviário, com uma plataforma para 10 autocarros, uma praça de táxis e um parque de estacionamento subterrâneo com dois níveis e capacidade para 140 lugares.

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