Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
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Obras do Campo do Calvário vão começar “dentro de dias”

Dia de aniversário é também dia de balanço sobre o passado e de perspetiva sobre o futuro. E foi assim que Rui Santos entendeu comemorar a data da elevação de Vila Real a cidade, falando dos projetos que estão em curso e que em breve serão uma realidade. O Campo da Calvário é um deles…

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O presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Rui Santos, confirmou que as obras do Campo do Calvário, orçadas em mais de meio milhão de euros, vão ter início “dentro de dias”.

O autarca voltou a falar sobre o projeto no seu discurso de comemoração do 89º aniversário da elevação de Vila Real a cidade, assinalado no dia 20, sublinhando que está na reta final o processo administrativo de adjudicação da obra.

“Quem esperou 30 anos por uma relva no campo do Calvário poderá esperar com certeza por mais 15 ou 20 dias para que a obra nasça e que possamos entregar aquele espaço, que tanto diz aos vila-realenses, ao serviço da comunidade e sobretudo aos mais jovens”, explicou Rui Santos, sem adiantar, no entanto, uma data em concreto.

Com um apoio de fundos europeus na ordem dos 346 mil euros, o projeto será mais abrangente que o previsto inicialmente, incidindo não só na instalação de relva, apta à prática desportiva de futebol de 11, e no fornecimento e colocação de equipamento desportivo, mas também nas suas estruturas de apoio e em toda a zona envolvente do campo.

Ou seja, a requalificação envolverá a intervenção “sobre os diversos patamares de acesso ao campo desportivo, recuperando as bancadas, dotando-as de bancos individuais na sua zona coberta, reparando todos os muros em pedra e a pintura todos os espaços”, explicou a autarquia aquando da apresentação do projeto.

Para além da intervenção no campo de futebol propriamente dito, “foi também tido em conta a obrigatoriedade, face ao normativo legal em vigor, de requalificar os seus acessos, ordenando o trânsito, criando condições para utentes/visitantes com mobilidade condicionada e garantindo o acesso a veículos de emergência”, ou seja, no âmbito da empreitada também as ruas de Santo António e Cidade de Espinho serão parcialmente alvo de obras.

De recordar que, o anterior executivo da Câmara Municipal, presidido por Manuel Martins, pretendia construir umas novas piscinas municipais cobertas, o que levaria ao desaparecimento do mítico campo de futebol.

Rui Santos confirmou ainda que, também “nos próximos dias”, será lançado o concurso público para a reabilitação do campo do Abambres, que, à semelhança do Calvário, e depois de um investimento na ordem dos 580 mil euros, vai passar a contar com um campo de relva sintética capaz de receber jogos de futebol de 11 e de futebol de 7.

 

Rua da escola Diogo Cão vai ter apenas um sentido

 

Entre outros projetos mencionados no dia de festa para o município, Rui Santos sublinhou “a grande intervenção” que será feita na Avenida da Europa e que permitirá “resolver o problema da rua Manuel Cardona”.

O “problema” daquela artéria que dá acesso à escola Diogo Cão prende-se com o elevado volume de tráfego registado durante os períodos de entrada e saída dos alunos e que será resolvido, segundo o mesmo responsável político, com a alteração das faixas de rodagem, que passarão a ter “um único sentido”.

“As corridas foram uma realidade e já disse que os dados que tenho permitem-me afirmar que são autossustentáveis. Vamos concluir a central de camionagem. Vamos abrir o nosso Posto de Turismo”, sublinhou Rui Santos sobre alguns dos projetos nos quais a autarquia continua a trabalhar, sendo certo que também o Parque de Ciência e Tecnologia é considerado uma prioridade para o concelho.

Na liderança da autarquia há pouco mais de nove meses, o novo executivo socialista tem “consciência que o país, e o concelho de Vila Real não é exceção, passa por grandes dificuldades”. “A Câmara Municipal perdeu nos últimos três anos mais de 90 trabalhadores e o orçamento, que em 2012 era de 45 milhões de euros, para 2014 é só de 32 milhões. Isto é, perdemos 13 milhões de euros”, recordou o autarca, considerando ser necessário “gerir muito bem os recursos, poupar, redirecionar recursos e apelar à participação de todos”.

Sobre o próximo quadro comunitário de apoio, foi anunciado que depois de assinado o acordo de parceria com o Estado português, o município vai pôr o seu “Conselho Estratégico a funcionar”, para conseguir “olhar para as oportunidades e repensar a estratégia para os próximos 10 anos em Vila Real”.

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