“Temos obras a decorrerem nos laboratórios de físico-química, no anfiteatro e casas de banho masculinas e isso foi solucionado com a cedência por parte da Câmara Municipal de Chaves das instalações da biblioteca municipal”, explicou o diretor do Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães, Fernando Castro.
Como solução para os “constrangimentos”, a escola do distrito de Vila Real poderá usar três salas da biblioteca municipal, que fica junto à escola, para as atividades letivas, mas também as instalações sanitárias.
Também na escola foram encontradas soluções temporárias para fazer face às limitações, utilizando a atual biblioteca e a sala de estudo como salas de aulas, acrescentou.
O novo ano letivo na Escola Fernão de Magalhães arranca sexta-feira, com a apresentação aos alunos e uma receção aos pais dos alunos do quinto ano, ou seja, que são novos na escola. As atividades letivas arrancam na segunda-feira.
Caso a solução encontrada não seja suficiente, poderão ainda ser disponibilizados pela autarquia dois contentores, que serão instalados dentro da escola, explicou o diretor.
A substituição total do telhado do edifício, que obriga à utilização de gruas e andaimes, leva Fernando Castro a ter como principal prioridade a segurança dos alunos, professores e funcionários.
“A parte mais próxima à zona de entrada dos alunos vai ficar mais desobstruída e vamos ter o máximo de cuidado na segurança dos alunos, tanto na obra que está a ser realizada, tanto com a ida dos alunos para a biblioteca e o seu regresso à escola”, vincou.
Quanto ao barulho, Fernando Castro admite que “este não vai terminar para já”, mas que será algo que a comunicado escolar terá “que se habituar”.
“Temos de ter alguma compreensão para que a obra decorra o mais rápido possível”, realçou, esperando em “meados de outubro” tudo esteja “mais ou menos completo”.
Os edifícios da Escola Fernão de Magalhães e da Biblioteca Municipal de Chaves, em pleno centro da cidade, ficam próximas e numa zona sem trânsito automóvel.
O diretor da instituição de ensino de 3.º ciclo e secundário lamentou ainda o atraso na obra, que considera “ser normal”, mas que se deveu à realização dos exames nacionais nos meses de junho e julho, o que impediu o normal funcionamentos dos trabalhadores, e o facto dos trabalhadores terem gozado o período de férias em agosto.
O Protocolo de Cooperação entre o município de Chaves e o ministério da Educação, para a requalificação e modernização da Escola Fernão de Magalhães, no âmbito do Programa Operacional Regional NORTE 2020, visa levar a efeito uma empreitada de modernização das instalações, cuja intervenção tem um custo estimado de 570 mil euros.
A intervenção contempla a revisão das infraestruturas de rede de água, esgotos, eletricidade e telecomunicações, bem como a promoção do conforto, a melhoria das acessibilidades e da eficiência térmica do edifício.
