O comandante da Cruz Branca, Álvaro Ribeiro, embora reconhecendo que até “agora não tem havido problema com os serviços”, contudo, defende a implementação de zonas de descompressão e troços mais reduzidos de uma única via. “Entre o Alto de Espinho e Amarante são troços muito longos, alguns chegam a ter 3 quilómetros de distância, onde não há qualquer zona de saída, nem possibilidades de ultrapassagem, originando filas muito longas”. Álvaro Ribeiro considera que o ideal será a redução desses troços para cerca de um quilómetro ou até menos”, alertando também para o facto de que se for necessário utilizar sal e limpar a via da neve, no Inverno, o acesso torna-se quase impossível”.
O comandante dos Bombeiros de Alijó, António Fontinha, alinha nestas mesmas preocupações. “Embora nos informem 24 horas antes se irá haver algum corte de via no IP4 até Vila Real, do Alto de Espinho até Amarante, isso já não acontece e ficamos muito tempo retidos na estrada, devido às dificuldades de circulação. Só espero que não aconteça nada de grave, como nos casos em que é necessário fazer um socorro emergente e transportar pessoas para os hospitais do Porto”.
O comandante em exercício dos Bombeiros da Cruz Verde, Miguel Fonseca, vai mais longe e garantiu, ao Nosso Jornal, que “já deu conhecimento a quem de direito das dificuldades de circulação naquele troço do IP4 ”.
As obras no IP4 reduzem para apenas uma faixa de rodagem a zona intervencionada. Os trabalhos decorrem em três frentes com a protecção de taludes, pavimentação e drenagem das águas.