Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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Oleiros ainda não veem resultados práticos

Foi precisamente no dia 29 de novembro do ano passado que o processo de fabrico do barro negro de Bisalhães foi declarado Património Imaterial da Humanidade. Com a necessidade urgente de salvaguarda por parte da UNESCO, até ao momento, os oleiros, que ainda resistem, dizem que “nada mudou”. “Não há jovens a quererem seguir esta arte, porque também não existem cursos que os possam formar”, revelou Manuel Martins, oleiro de 85 anos.

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Um dos objetivos da autarquia era à data “motivar a implementação de um amplo plano de salvaguarda que o município de Vila Real idealizou, que vai desde a formação de oleiros, passando pela certificação do processo e até ao incentivo do surgimento de novas utilizações e designs para este material único”.

Já só restam sete oleiros, a maioria com idades avançadas, e temem que a “arte possa morrer”. “Não mudou nada, está cada vez pior, e a nossa situação está muito complicada, nem sabemos onde ir buscar o barro, íamos a chaves mas a fábrica está fechada”, disse Manuel Martins, lamentando o “fim da olaria de Bisalhães”, porque, diz, “não há ninguém para aprender”. “Eu tenho

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