O que ouvimos nestes últimos dias ao primeiro-ministro foi, no mínimo, desconcertante. Portugal, afinal, plantava-se como um país exequível, no caminho quase eterno da salvação. Na verdade, segundo Sócrates, tudo rolava: desde as receitas que estavam “dentro do padrão de segurança” para 2010, passando pela extraordinária previsão de crescimento, a qual foi mesmo superada para o dobro (de 0,7% para 1% no final do ano). Pelo meio, ainda garantiu (a ele é que ninguém o cala!…) a oportunidade de proclamar o ritual vocabular da confiança: “a questão principal é de confiança. O que o país precisa são palavras de confiança”, afiançava José Sócrates em resposta ao deputado Miguel Macedo na Assembleia da República, aquando do
Artigo exclusivo PREMIUM
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar