Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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Numa tonitruante e assustadora espiral de descontrole político, José Sócrates desdobra-se em entrevistas televisivas quando se deveria antes preocupar, por exemplo, em debater seriamente os problemas da actual crise política (existe uma crise política, não usurpem esta realidade, senhores comentadores políticos). Aliás, uma sociedade que aceita como natural este tipo de comunicação propagandística, não vive, de todo, uma existência saudável. Sócrates tem-se revelado igual a ele próprio: compulsivo. Ele parte do princípio que uma verdade será mais verdadeira quanto as vezes que for propagandeada, isto é, vulgarizada.

O que ouvimos nestes últimos dias ao primeiro-ministro foi, no mínimo, desconcertante. Portugal, afinal, plantava-se como um país exequível, no caminho quase eterno da salvação. Na verdade, segundo Sócrates, tudo rolava: desde as receitas que estavam “dentro do padrão de segurança” para 2010, passando pela extraordinária previsão de crescimento, a qual foi mesmo superada para o dobro (de 0,7% para 1% no final do ano). Pelo meio, ainda garantiu (a ele é que ninguém o cala!…) a oportunidade de proclamar o ritual vocabular da confiança: “a questão principal é de confiança. O que o país precisa são palavras de confiança”, afiançava José Sócrates em resposta ao deputado Miguel Macedo na Assembleia da República, aquando do

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