Ligações nas páginas da internet, edição de folhetos e divulgação em feiras, estas são algumas das iniciativas que as várias entidades vila-realenses estão a dinamizar, para apelar ao voto no Palácio de Mateus como uma das “Sete Maravilhas de Portugal”.
O Governo Civil de Vila Real imprimiu um milhar de envelopes com a imagem do Palácio de Mateus e um apelo ao voto naquele monumento vila-realense, no âmbito da iniciativa da escolha das “Sete Maravilhas de Portugal” que deverão ser apresentadas, no próximo dia sete de Julho.
“A ideia é dar a conhecer às pessoas o Palácio de Mateus e, ao mesmo tempo, incentivá-las a visit-lo”, sublinhou António Martinho, Governador Civil de Vila Real, referindo-se aos envelopes que, para além da imagem do monumento vila-realense, revelam o pedido “Vote no Palácio de Mateus”, adiantando, também, o “site” onde está a decorrer o sufrágio (www.7maravilhas.pt).
Segundo Armando Miro, Presidente da Direcção da Região de Turismo da Serra do Marão, também aquela entidade tem feito tudo o que está ao seu alcance, para divulgar o Palácio de Mateus e apelar para que a população o escolha, entre o rol dos 21 monumentos que ainda estão a concurso.
“O tema do nosso stand da Bolsa de Turismo de Lisboa foi o Palácio de Mateus”, sublinhou o mesmo responsável, adiantando que já foi editado um folheto e enviados ofícios, para várias entidades, para que também façam as suas próprias campanhas de apelo ao voto.
Já a autarquia de Vila Real, para além de também ter criado uma ligação ao “site” das Sete Maravilhas de Portugal, na sua página da internet, tem colaborado, “activamente”, com a organização da iniciativa, sendo de realçar que disponibilizará autocarros para a população que queira deslocar-se até ao Palácio de Mateus, no dia 7 de Março, altura em que se vai realizar uma gala, promovida pela organização do concurso.
Depois de uma pré-selecção que já filtrou 21 monumentos nacionais, a Casa de Mateus foi escolhida para fazer parte da lista das possíveis maravilhas arquitectónicas, arqueológicas ou religiosas existentes em Portugal, as quais estão, agora, à mercê da votação dos portugueses.
Construída por António José Botelho Mourão (1688-1746), 3.º Morgado de Mateus, tendo a capela sido terminada pelo seu filho, D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798), a Casa de Mateus teve, em 1970, um ponto alto na sua história, com a constituição da Fundação da Casa de Mateus que tem por fins estatutários a preservação da casa, o estudo do seu arquivo e a promoção de actividades culturais, científicas e pedagógicas.
Para conhecer o Palácio de Mateus, é necessário pagar um bilhete de quatro euros, para visitar, apenas, o jardim, e de sete euros, caso os visitantes queiram visitar, também, o interior do Solar, sendo de realçar que o local recebe cerca de 60 mil visitantes, por ano.
Os castelos de Almourol, Guimarães, Marvão e Óbidos, o Convento de Cristo, a Basílica de Mafra, a Fortaleza de Sagres, o Mosteiro de Alcobaça, o Palácio Nacional da Pena, o Templo de Diana e as Ruínas de Conímbriga são alguns dos 21 finalistas, “adversários” do Palácio de Mateus, na corrida ao título de uma das Sete Maravilhas de Portugal.
Fátima Meireles