Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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Parque Natural do Alvão abre as portas no sábado a dezenas de voluntários

Durante cinco dias, dezenas de pessoas vão ‘invadir’ a zona protegida para participar em várias tarefas de manutenção do Parque Natural, que serve de morada a várias espécies animais e vegetais protegidas. Além de promover o usufruto de toda a sua riqueza natural, o objectivo da semana de voluntariado é sensibilizar para a convivência em harmonia com os seus valores naturais.

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Plantação de árvores, recuperação de sinalização e recolha de lixo são as funções previstas para os voluntários que a partir do dia 27 integram a I Semana de Voluntariado do Parque Natural do Alvão (PNAl), uma iniciativa que tem como objectivo abrir a zona protegida à população em geral e a sensibilizar para a conservação da natureza e da biodiversidade.

“Quisemos responder ao anseio de um grupo de pessoas que se mostrou interessado em ser útil na conservação do parque”, explicou Vitório Martins, director do PNAl, a zona protegida que a partir de sábado, e durante uma semana vai proporcionar um conjunto de actividades que vão desde a plantação de folhosas em Lamas de Olo e no Parque de Merendas de Agarez, até à recolha de lixo, passando por várias oficinas de reabilitação de placas de sinalização e manutenção de arboreto.

Mais importante que o trabalho de manutenção, a iniciativa pretende sensibilizar para a protecção da natureza, explicou o mesmo responsável, adiantado que esta será a primeira de muitas edições anuais da Semana do Voluntariado.

Além do público em geral, com inscrições de voluntários de várias zonas do país, as actividades vão contar com pelo menos um grupo de 20 escuteiros por dia e de uma turma do curso de Ecologia Aplicada, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A Semana serve ainda para concretizar o objectivo nacional do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) de abrir as zonas protegidas de forma organizada, sensibilizando os seus visitantes para os cuidados necessários a ter nesses espaços. “Queremos que as pessoas disfrutem do parque, mas é importante que saibam que têm regras que devem cumprir”, sublinhou Vitório Martins.

“Durante a plantação das árvores, sensibilizamos os participantes para a problemática dos incêndios, já na oficina de requalificação das placas de sinalização queremos que as pessoas tenham conhecimento sobre as questões que se prendem com o vandalismo e acarinhem o material”, explicou.

Segundo o ICNB, o PNAl, uma das menores áreas protegidas de Portugal, caracteriza-se como “um maciço essencialmente granítico que culmina no Alto de Caravelas, ponto cimeiro da imponente escarpa rochosa que se precipita sobre os vales do Corgo e do Cabril”.

Com uma superfície total de 7 mil e 200 hectares, o parque situa-se no distrito de Vila Real, abrangendo “parte do concelho de Vila Real (4361 ha) e de Mondim de Basto (2 859 ha).

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