Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Parques Eólicos no Alvão motivam protestos

A instalação de quatro sub- -parques eólicos na Serra do Alvão está a gerar fortes críticas da Associação Ambientalista Quercus, que crítica o aumento do número de torres eólicas, podendo colocar em causa as últimas alcateias da região.

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O tom de censura à construção prevista de mais parques eólicos, na Serra do Alvão, é dado pelo representante da Quercus em Vila Real, João Branco. “É mais um atentado à biodiversidade da fauna da região. Como é do conhecimento público, estão previstas uma série de estruturas eólicas no sítio Alvão/Marão, classificado como um Parque Natural Europeu que integra a Rede Natura 2000. Desta forma, irá abranger grande parte da serra do Alvão e do Marão e ainda uma parte da Padrela, onde já há demasiadas eólicas”.

João Branco refere que existem já planos em consulta pública, por isso teme a destruição das características naturais do sítio Alvão/Marão. “O parque já está a ser atingido. Colocaram lá uma série de eólicas, e ainda se está a pensar que o Parque consegue suportar o impacto, pois já existem projectos em consulta pública, nos quais a EDP pretende fazer quatro sub-parques eólicos em que toda a serra, que vai ficar pejada de aerogeradores e ventoinhas”.

Este dirigente deixou uma outra preocupação que tem a ver com as consequências de mais torres eólicas junto das populações de lobo ibérico. “O habitat do lobo ibérico está em risco na Serra do Alvão e tudo por causa dos acessos que têm de fazer para as linhas eléctricas”, concluiu.

Ao que apuramos, em breve, a Quercus deverá tomar uma posição oficial sobre este assunto, e irá enviar várias exposições a alguns organismos nacionais e europeus.

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