"Ao longo das últimas semanas fomos aferindo as dificuldades da população no acesso aos cuidados de saúde e hoje estamos na rua, numa jornada nacional", refere Filipe Costa, líder da concelhia, acrescentando que "tem havido um ataque ao SNS e há medidas que foram apresentadas por nós que, a serem aplicadas, ajudariam a resolver muitos dos problemas".
"Estamos a falar de medidas que se prendem com a normalização do funcionamento dos cuidados primários de saúde, libertando as urgências nos hospitais, pelo reforço dos meios quer financeiro, a nível de pessoal, mas também a nível de equipamentos, alguns deles obsoletos", explica.
Filipe Costa salienta ainda que "justifica-se um reforço no âmbito da saúde mental, com a contratação de mais profissionais, até porque a saúde mental dos portugueses tem tendência a piorar nesta fase de pandemia".
Confrontado com as últimas notícias que dão conta de que, por cada doente com Covid-19 num hospital privado, o Estado paga, por dia, mais de oito mil euros, Filipe Costa refere que "o dinheiro podia ser rentanilizado para melhor o SNS".
"Esta é uma oportunidade para os privados fazerem negócio", lamenta.