“Por dia, chegam a ser mais de dez pessoas que me vêm pedir um pedaço de carne”, contou, ao Nosso Jornal, o proprietário de um dos talhos do Mercado Municipal. “O problema é que, por vezes, a mesma pessoa que pediu de manhã, volta de tarde”, acrescentou. A nacionalidade dos estrangeiros que frequentemente pedem comida aos comerciantes é de origem romena e moldava.
São na sua maioria jovens que quando os portões se abrem, se dirigem logo à zona dos talhos, frutaria, peixaria, padarias e mercearias.
Ao que conseguimos apurar, não são pessoas agressivas, são um pouco teimosas e pedem constantemente alimentos. “Às vezes são os próprios clientes que acabam por lhes dar alimentos”, confirmou uma peixeira. “Eu também lhes dou, mas se fizesse a vontade a todos, por vezes nem teria peixe para vender. Acho que eles se devem controlar mais”, reafirmou. “Isto agora parece uma praga e não nos largam”, queixou-se esta comerciante.
Por sua vez, uma fonte da PSP de Vila Real disse, ao Nosso Jornal, “que Portugal está no espaço europeu e ninguém pode ser detido se não incorrer em qualquer desordem. Mas, as autoridades estão atentas a qualquer situação que possa acontecer.