Com uma área de 94,86 km2, o concelho tem 14.540 habitantes, menos 2.591 do que em 2011, altura em que eram 17.131, distribuídos por Sedielos, Loureiro, Fontelas, Vilarinho dos Freires, União de Freguesias de Moura Morta e Vinhós, União de Freguesias de Peso da Régua e Godim, União de Freguesias de Poiares e Canelas e União de Freguesias de Galafura e Covelinhas. De realçar que entre os habitantes estavam, em 2021, 100 estrangeiros, menos sete que em 2020.
De acordo com dados da Pordata, a população idosa tem vindo a aumentar, passando de uma taxa de 19,6%, em 2011, para 26,5%, em 2021. Estes números contrastam com os da população mais jovem, que representa 10,7% da população total. Olhando para 2011, os jovens entre os 0 e os 14 anos representavam 13,6%. Já a população ativa era de 66,9%, em 2011, baixando para 62,8%, em 2021.
A cidade encontra-se a 125 metros de altitude, sendo o concelho, em termos gerais, bastante acidentado, com um solo constituído por xistos argilosos e algumas zonas graníticas. É considerada a capital da vinha e do vinho, acolhendo a sede da Casa do Douro e do Instituto do Vinho do Porto. Tem ainda uma Cooperativa Vitivinícola e várias quintas em seu redor. Mais recentemente, foi escolhida para ser a Capital Europeia do Vinho, motivo que levou o presidente da República a escolhê-la como palco das comemorações do 10 de Junho.
O vinho, os serviços e o turismo são as principais atividades económicas deste concelho, sendo o rio Douro um grande impulsionador do desenvolvimento turístico da região, muito utilizado por cruzeiros que transportam milhares de turistas ao longo de todo o ano.
Aliás, no cais da cidade é possível encontrar, quase diariamente, inúmeros navios-cruzeiro, com gente de todo o mundo, pronta para descobrir o Alto Douro Vinhateiro, que recebeu o selo da Unesco em 2001.
EMPRESAS
De acordo com a Pordata, em 2021 eram 2.489 as empresas instaladas no concelho, menos 33 que em 2020. Por área de atividade, e segundo dados referentes a 2020, existiam 4.461 trabalhadores ao serviço das empresas não financeiras, com os setores “Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca”, “Comércio por grosso e a retalho”, “Alojamento, restauração e similares” e “Construção” a serem os que mais empregam. Nestes quatro setores trabalhavam 3.162 pessoas, em 2020. Em 2021, o número subiu para 3.541.
Olhando para o Volume de Negócios, em 2020 as empresas não financeiras registaram uma faturação, de 186.511. Em 2021, o VN ultrapassou os 200 mil euros (207.944 euros).
No que diz respeito aos salários, um trabalhador por conta de outrem ganha, em média, 982 euros, 224 euros abaixo do ganho médio nacional, ainda que os últimos dados disponíveis digam respeito a 2019.