A Assembleia Municipal de Vila Real aprovou, esta noite, o Plano de Urbanização(PU) com 30 votos a favor, sete contra e três abstenções.
Adriano Sousa, vereador do urbanismo, afirmou ser "um dia histórico " para Vila Real é mais "um dos compromissos cumprido".
"Queríamos que fosse o mais discutido, não só porque é o primeiro PU da cidade, mas porque é o primeiro a ser elaborado de acordo com a nova lei de gestão de territórios, aprovada em 2014" frisou, acrescentando que "os munícipes puderam inteirar-se daquilo que estava a ser feito, e como, e apresentar soluções ".
Do lado do PSD, Vasco Amorim explicou que "desde a primeira hora que procurámos salvaguardar os interesses da população", lembrando que "muitas pessoas vão ser prejudicadas e talvez nem tenham noção disso", contudo, "estou satisfeito com a elevada participação na discussão pública e com o número de participações apresentadas, mas sinto que podia ter sido feito muito mais".
Patrique Alves, do CDS, salientou a importância do documento para "o desenvolvimento do território".
"Reconhecemos que quem governa tem que gerir os territórios, mas não pode pôr em causa a propriedade privada", referiu.
Na sua intervenção, Rodrigo Sá, deputado do PS, afirmou que "durante este tempo, o PSD nunca apresentou propostas concretas", acrescentado que "nunca se viu um plano destes ser tão discutido como este foi, em Vila Real e no país".
A terminar, Adriano Sousa esclareceu que o PU foi elaborado "de acordo com a nova lei de bases" e que "não será um plano estático, mas que se adaptará às necessidades".
Recorde-se que durante o período de discussão pública, o PU rcebeu 235 participações, que deram origem a 273 casos concretos.
Notícia desenvolvida na edição de 8 de outubro