“Hoje, sinto que nem nós nem as 500 pessoas que estiveram no estádio foram respeitadas”, referiu, exaltado, antes de frisar que o Vilar de Perdizes é um “clube grande”, por isso, “chega de embustes e de tapar o sol com a peneira, merecemos respeito”.
Estas palavras não se referiam exclusivamente à partida de domingo, em que a sua formação perdeu com o líder do campeonato, Vila Real, referiam-se sim às prestações das equipas de arbitragem, que, segundo Márcio Rodrigues, têm vindo a errar diversas vezes contra a sua equipa.
“Foi em casa com o Atei, foi com o Santa Marta, foi com o Cerva logo na primeira jornada, mas porquê?”, questionou, afirmando veemente que “vou levar isto até ao fim, mas depois a Associação de Futebol de Vila Real que veja a vergonha que tem sido domingo após domingo, porque até há conversas e sabe-se o que se vai passar nos jogos, antes mesmo de eles se realizarem. Quando o Vilar de Perdizes tem a oportunidade para por um pé fora daqueles lugares onde por norma não querem que ele esteja acontece sempre alguma coisa”.
Depois de se mostrar descontente com os acontecimentos e por referir por diversas vezes que nem o clube, nem mesmo os adeptos são respeitados. O presidente garantiu que “o terceiro lugar vai ser nosso, quer queriam quer não, mas para o ano a AFVR que vá convidar outra equipa”, garantindo que só vai permanecer no lugar até ao final da época.
Finalizando, Márcio Rodrigues deixou um desafio. “Porque é que as pessoas não fazem uma reflexão: porque é que a AFVR já vai com o terceiro conselho de arbitragem em quatro anos? Mas somos hipócritas ou queremos tapar o sol com a peneira? Porque é que não se justificam? Motivos profissionais e pessoais? Não brinquem comigo”, concluiu, dizendo-se “triste e magoado, após dez anos de presidência e depois de ter feito tudo o que estava ao meu alcance pelo clube que amo”.