Os chamados Conselhos Escolares, formados por um mínimo de três lugares docentes, gozavam então duma autonomia, duma liberdade e duma competência tais, que permitiam aos docentes, livremente, embrenharem-se na ciência didáctica e pedagógica, na animação cultural e comunitária e sobretudo na troca de saberes, tornando-os práticos e reflexivos. E foi a época dos projectos e mais projectos e dos escudos pedinchados às Juntas de Freguesia, às Câmaras Municipais e mesmo aos Governos Civis. E angariava-se também o dinheiro a cantar os Réis pelas aldeias fora, a fazer rifas e sorteios e o certo é que, no final do ano, até se faziam Passeios Escolares à praia, ao Jardim Zoológico, a Lisboa, ou mesmo à Espanha!
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