Está em curso, até ao dia 20 de Abril, o prazo para apresentação das candidaturas no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) na tipologia de Apoio ao Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social, que tem como objectivo “proporcionar o aumento e a melhoria da qualidade da oferta e promover a sua adequação às necessidades sociais”.
“Esperamos receber entre 30 a 40 candidaturas”, revelou Rui Santos, director do Centro Distrital de Segurança Social (CDSS) contabilizando que, no total, a nível nacional, serão disponibilizados cerca de 74 milhões e 500 mil euros para o financiamento de projectos construção, aquisição, adaptação, remodelação ou ampliação de edifícios que sirvam de sede a serviços direccionados para pessoas idosas ou deficientes.
Relativamente ao apoio aos idosos, o programa considera como respostas elegíveis projectos para a consolidação de Lares de Idosos (considerada resposta prioritária), Serviços de Apoio Domiciliário e Centros de Dia, chegando a comparticipação pública, através do Quadro de Referência Nacional estratégica (QREN) aos 60 por cento do custo total.
No que diz respeito à área da população deficiente, a prioridade vai para os projectos de lares residenciais e residências autónomas, podendo ainda candidatar-se projectos para a Serviços de Apoio Domiciliário e Centros de Actividade Ocupacionais que poderão ver o seu investimento comparticipado até 75 por cento do custo total elegível.
O POPH prevê ainda a comparticipação no investimento levado a cabo pelas instituições com os estudos e projectos técnicos, fiscalização da obra e aquisição de equipamento.
“Entre 2008 e 2009 forma investidos no distrito oito milhões de euros em infra-estruturas através do Programa de Apoio a Rede de Equipamentos Sociais (PARES)”, recordou Rui Santos sublinhando que, com mais este investimento do QREN, faz como distrito, a nível social, fique “com um dos melhores níveis” de respostas disponíveis do país.
Com a abertura do novo concurso, e de acordo com o número de pedidos de informação já registados, o CDSS espera receber entre 30 e 40 candidaturas vila-realenses, das quais entre 15 e 20 por cento são referentes a serviços de apoio a deficientes, revelou Rui Santos, recordando que numa acção de informação, realizada recentemente sobre o POPH, participaram mais de 150 pessoas.