Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
No menu items!

Projecto de Mobilidade da EDP contestado

O Movimento Cívico da Linha do Tua, MCLT, contesta o Projecto de Mobilidade formalizado pela EDP, no âmbito do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução, RECAPE, chegando mesmo a apelidá-lo de “imobilidade”.

-PUB-

Em comunicado, o MCLT aponta “vicissitudes” no Projecto da EDP, nomeadamente quanto às opções da combinação de três modos de transportes (autocarro, barco e comboio) e levanta algumas interrogações. Com que base se chegou a tão elementar conclusão de que a solução segmento turístico: autocarro + barco + comboio, associada à oferta de produtos turísticos e fruição da paisagem natural do Tua, constituirá por si só uma potencialidade turística, aumentando o interesse dos visitantes sobre a região? Será do facto de se obrigar os turistas, que ninguém referiu quantos poderão ser, a passar por três transbordos, que não se comparam ao ter de passar meramente de uma plataforma para outra. Será que isto tem a mesma valência do que a Linha do Tua modernizada e reaberta?”

O MCLT considera que as soluções apresentadas “não estão de acordo com o que vinha estipulado no caderno de encargos e no estudo de impacte ambiental”, adiantando que, assim, a barragem “não pode seguir em frente”, tal como a EDP pretende.

Desde que a EDP arrancou com obras de prospecção, no início do ano, levantando cerca de 2 quilómetros de via em pleno Douro Vinhateiro – Património da Humanidade, que o táxi de transbordo tem sido suportado pela CP, desde o Tua até ao Cachão, e não da Brunheda até ao Cachão, motivando grandes repercussões financeiras para o Metro e Câmara Municipal de Mirandela. O Movimento defende que deveria ser a EDP a assegurar o transporte de passageiros, entre a estação de Foz Tua e o apeadeiro da Brunheda.

Por outro lado, o MCLT sustenta “que a oferta da lotação é muito inferior à procura nos meses de Primavera e Verão, havendo muitos relatos de passageiros que ficaram apeados, e outros que viajaram na bagageira de táxis”.

O RECAPE da Barragem do Tua esteve em discussão pública até sexta-feira.

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS