O objetivo do projeto “é possibilitar a prática” desta modalidade desportiva a cegos e pessoas com baixa visão, incutindo-lhes alguns conceitos básicos do basquetebol, que permitem a execução de gestos técnicos. “Os treinos são orientados e adaptados às aptidões específicas dos atletas, que incluem, por exemplo, deslocação com bola, o drible, o passe e o lançamento”, explica a ABVR em comunicado.
Algumas das vantagens desta atividade física “são a melhoria da condição física e da coordenação, a melhoria da orientação espacial e da noção de esquema corporal, além do bem-estar físico e emocional dos atletas. Adicionalmente, a dinamização desta atividade grupo, que promove a inclusão, a partilha e a relação interpessoal, cria um maior espírito de união entre os praticantes”, acrescenta a associação.
De referir que o recinto desportivo (polivalente do CTM), onde decorrem os treinos, está perfeitamente adequado à atividade e às especificidades dos praticantes, possui dimensões reduzidas e um ambiente acústico ideal, facilitando a aprendizagem.