"Cerca de 85% das ocorrências foram registadas no concelho de Chaves e a maioria está relacionada com a queda de árvores", adiantou, à VTM, Borges Machado, segundo comandante operacional distrital de Vila Real (CODIS).
Em jeito de balanço, Borges Machado referiu que “foram contabilizadas 10 quedas de estruturas temporárias ou móveis e sete inundações por precipitação intensa”.
Em consequência da queda de árvores, registaram-se cortes de estradas, entretanto resolvidos pelas corporações de bombeiros e equipas municipais da Proteção Civil, e verificou-se também o derrube de alguns postes de eletricidade e de fios, o que provocou situações de corte de luz, “como em Vila Pouca de Aguiar onde, desde as duas da manhã, o Lar Nossa Senhora do Extremo, em Tourencinho, na freguesia de Telões, está sem luz. Uma situação que esperamos ver resolvida muito em breve”.
Houve ainda situações de estruturas de decorações de Natal derrubadas, nomeadamente nas cidades de Vila Real e Chaves, resultado da chuva intensa e vento forte, provocados pela depressão Elsa.
Uma das questões que tem preocupado não só a população, mas também a autoridade tem a ver com a subida do caudal dos rios. Borges Machado fez saber que “está tudo controlado e, até ao momento, não há motivo para alarme. As barragens ainda não atingiram a cota de risco e as descargas estão a ser feitas com alguma normalidade”.
O segundo CODIS aproveita ainda para “parabenizar” o bom comportamento dos automobilistas por adaptarem a condução às condições climatéricas e, por isso, “não se verificaram acidentes nas últimas horas”.
As próximas horas pedem atenção redobrada até porque, adianta Borges Machado, “o distrito está em alerta vermelho até às 21 horas. Haverá mais chuva e mais vento pelo que reforçamos o efetivo. Neste momento estamos quatro operacionais de serviço no CDOS”.