Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
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Resultados positivos no novo processo de identificação de vinhas

Desde 2007 que a Adega Cooperativa de Murça está a colocar em prática um processo que visa criar e identificar uma espécie de cadastro próprio de terrenos vinhateiros dos seus associados. A ideia já está a dar bons resultados e foram confirmados na última vindima.

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“Nesta vindima, o processo de identificação já funcionou em pleno e permitiu-nos fazer toda a rastreabilidade dos associados que fazem parte da informação recolhida”, contou ao Nosso Jornal, José Bessa, enólogo das Caves de Murça.

O novo programa permite saber a que horas entregou o sócio as suas uvas, de que parcela ou talhão são, podemos conhecer qual a garrafa que foi enchida em determinado dia e quais as uvas que foram vinificadas para a produção daquele vinho.

A rastreabilidade dos vinhedos ainda não está completa. “Estamos a apurar isto cada vez mais, porém falta ainda um pouco, porque há vinhas que não foram seleccionadas”.

A área, a inclinação, produção, as castas, a composição do solo, a exposição, estão agora a ser incorporados numa base de dados, que funcionará como um autêntico “Bilhete de Identidade” das vinhas.

Segundo José Bessa, o novo método é complementado com outros procedimentos que têm sido adoptados, “em nome da optimização da qualidade dos produtos das Caves de Murça”. Nomeadamente, em todos os vinhos produzidos com a denominação de Origem Douro, com acompanhamento dos técnicos da adega junto dos viticultores, desde a poda até à colheita. “Os nossos técnicos andam constantemente no terreno aconselhando os produtores”.

Por fim, o enólogo deixou uma novidade. Em Dezembro, está previsto o lançamento de um espumante branco, nas categorias bruto e meio-seco, com uma aposta novamente na casta tinta roriz e vinificada em branco.

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