O presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Rui Santos, apresentou, no dia 27, uma queixa no Ministério Público, contra incertos, por usurpação de identidade devido a três casos de pessoas que se fizeram passar por ele, através de chamadas telefónicas.
A primeira denúncia surgiu mesmo através das redes sociais, onde o autarca escreveu, no seu perfil pessoal, “um esclarecimento”: “Tomei ontem conhecimento de que estou a ser vítima de usurpação de identidade. Até este momento tenho conhecimento de três situações recentes em que isto se verificou, que serão relatadas às autoridades policiais competentes”, alertou.
Segundo o próprio, em duas situações foram feitos telefonemas por pessoas que se fizeram passar pelo autarca, “tentando convencer os destinatários a carregarem uma importância em dinheiro, num determinado telemóvel (917000842)”.
O terceiro caso acontece no dia 26, quando um taxista, depois de ter também recebido uma chamada telefónica, se deslocou ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para, alegadamente, buscar o presidente no regresso a uma viagem à Suíça que este nunca fez.
Manuel Teixeira, taxista de Vila Real, recordou que, por volta das 21h00, recebeu uma chamada na central de táxis, alegadamente do presidente da Câmara. “Disse-me que vinha da Suíça e que estava em Lisboa à espera para vir para o Porto”, explicou referindo mesmo que quando já estava no aeroporto voltou a falar com a pessoa em causa, que disse que já estaria a chegar, o que nunca aconteceu.
“Se estas situações não afetassem a vida de terceiros, poderiam ser encaradas com alguma ligeireza, mas infelizmente não é assim. Peço por isso que ignorem quaisquer pedidos deste tipo ou similares e que me façam chegar informação, no caso de serem contatados em meu nome”, lamentou Rui Santos.
Receando que possa haver mais situações, pese embora apenas estes três casos tenham chegado ao seu conhecimento, o autarca pede que “sejam relatadas quaisquer situações deste género, em que seja utilizado o nome ou o cargo do Presidente do Município”.
Quanto ao porquê deste tipo de fraude, Rui Santos explica que “só pode ser tentativa de burla, intenção de o prejudicar pessoal ou politicamente ou pura maldad