A presença dos melhores atletas europeus e de alguns países extra-europeus convidados, faz desta prova uma das mais importantes a nível mundial e a tarefa das atletas portuguesas não era fácil.
A primeira fase foi constituída por grupos sucessivos de quatro atletas que iam eliminando a jogadora classificada em quarto lugar, tendo Sara Rocha conseguido sempre obter vitórias nos grupos que lhe permitiram passar de forma constante e consistente.
Na fase quatro, ainda de grupos, aquela que ditaria a passagem ao mapa final e que permitiria estar entre as melhores do torneio, Sara Rocha aplicou-se e bateu uma atleta francesa pelos parciais de 3-0, que lhe valeram a passagem para o mapa final. A Sara foi a única atleta feminina da Selecção Nacional a conseguir a passagem ao grupo mais restrito das melhores, objectivo principal que a atleta tinha determinado para este torneio.
Já no mapa final, com a descontracção a ser notória pelo objectivo alcançado, Sara defrontou logo uma atleta convidada pela International Tenis Table Federation, uma atleta venezuelana, uma das melhores a nível mundial. Neste jogo muito disputado, com o resultado a ser discutido até ao final, acabou por sair vencedora a atleta venezuelana, pelos parciais de 3-2.
Apesar da derrota, Sara Rocha continuou a lutar nos jogos seguintes e acabaria por ficar no 31º lugar da prova, a melhor classificação das atletas femininas da Selecção, dignificando Portugal, a Associação de Ténis de Mesa de Vila Real e o seu clube, o CLUB de Vila Real.