Promovida pela CIM Alto Tâmega, da convenção resultou que os cidadãos que vivem e trabalham nestes concelhos “merecem e exigem serviços públicos de qualidade e com proximidade”.
Alberto Machado, o autarca anfitrião deste encontro regional, sublinhou a importância de apostar na criação de riqueza visando o emprego jovem para combater o principal problema que é o envelhecimento da população, sendo muito baixa a densidade populacional da região.
Tendo por base o documento com as conclusões, o Alto Tâmega tem direito a serviços de saúde com qualidade, em tempo útil e próximo dos cidadãos. Nesse sentido, é necessário o reforço de meios humanos nos diversos serviços e especialidades hospitalares e que os tempos de espera sejam cumpridos e é essencial adequar os horários dos centros de saúde às necessidades das populações.
Os eleitos locais comungam da necessidade de ter um sistema judicial eficiente e eficaz, porquanto importa criar a Comarca do Alto Tâmega e que as audiências de julgamento se mantenham nos tribunais existentes. Na educação, os autarcas são contra o encerramento de mais escolas e jardins de infância e não aceitam o encerramento de quaisquer outros serviços ou instituições que servem os cidadãos. E, sendo o Alto Tâmega uma das últimas regiões a ser contemplada com acessibilidades condignas (acompanhadas dos mais altos encargos de mobilidade do país), exige a eliminação das portagens na A24 durante a próxima década.