Junho/julho foi a data apontada, pela Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua e pelo operador turístico Mário Ferreira, para o comboio regressar e o barco começar a navegar.
O barco já flutua na albufeira da nova barragem, e o comboio está a caminho, mas a operação está impedida de avançar por ainda não estar definido “quem é que fica responsável por todas as infraestruturas da linha”, como disse à Lusa Fernando Barros, presidente da Agência de Desenvolvimento.
Quase 20 quilómetros da linha, entre o Tua e a Brunheda, ficaram submersos na nova albufeira da barragem do Tua, que assumiu como contrapartida um novo plano de mobilidade para esta região.
A EDP, concessionária da barragem, entregou 10 milhões de euros ao empresário dos cruzeiros no Douro Mário Ferreira para reabilitar e explorar turisticamente a nova albufeira e os cerca de 30 quilómetros, entre a Brunheda e Mirandela, que restam da linha do Tua.
O barco já flutua na albufeira da nova barragem, e o comboio está a caminho, mas a operação está impedida de avançar por ainda não estar definido “quem é que fica responsável por todas as infraestruturas da linha”, como disse à Lusa Fernando Barros, presidente da Agência de Desenvolvimento.
A Agência entende, como disse à Lusa o presidente, “que o proprietário da infraestrutura continua a ser a empresa Infraestruturas de Portugal (IP)” e que “deve ser responsável pela superstrutura da linha, ou seja por viadutos, pelos taludes, pelos túneis, pela segurança dessas grandes infraestruturas”.
Mais desenvolvimentos na edição desta semana de A Voz de Trás-os-Montes.