Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Sentir de uma professora

Nos últimos tempos muito se tem falado dos professores, muitas vezes, de uma forma muito depreciativa. Fomos eleitos como bodes expiatórios dos males da sociedade. Honra seja feita a meia dúzia de pessoas lúcidas, que têm tido a coragem de sair em nossa defesa. Permitam‑me o reparo, deduzo que não devem estar a precisar de um emprego com um ordenado chorudo ou preferem ser “pobres e honrados”, tal como os professores.

Enquanto professora dos filhos de uma sociedade que parece ter contraído uma doença endémica, na medida em que se tornou incompetente para transmitir aos seus filhos valores morais, entre os quais o respeito pelo próximo, que julgo ser o mais importante e aquele que deve nortear toda a conduta de um ser humano que se preze como tal, não posso deixar de me insurgir contra muito do que se tem dito.

Quando me licenciei em 1985 e mais tarde, entre 1993 e 1997, para fazer um curso de mestrado, abdiquei do pouco tempo livre, das férias de Verão e privei os meus filhos, ainda pequenos, da minha presença, nunca pensei vir a ser tão humilhada e

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