A Polícia Judiciária está a investigar uma alegada tentativa de rapto de uma criança, de oito anos, em Constantim.
Ao que apurámos, junto da sua mãe, Leopoldina Santos, “a minha filha Daniela aguardava, no Fundo da Rua, que a carrinha das Actividades dos Tempos Livres a levasse para uma instituição local. Foi então que dois homens que se encontravam num Golf cinzento, de matrícula suíça, terão aberto a mala do carro e se terão dirigido à criança”.
Ainda segundo a versão da mãe da menina, residente em Caria (Moimenta da Beira), “a Daniela, em correria desenfreada, entrou, muito assustada, num café que ficava a cerca de cem metros e agarrou-se às pernas de um caixeiro-viajante, dizendo-lhe que precisava de ajuda, pois que uns homens a queriam levar”.
Na altura, Leopoldina Santos que está a tirar um curso no Centro de Formação Profissional de Constantim estava em aulas, mas, “por intuição”, lembrou-se de ligar à Daniela. Foi então que a ouviu “aos gritos e a chorar, dizendo que uns homens a quiseram roubar” – acrescentou. Deslocando-se, logo, para junto dela, “embora aflita, fiquei mais sossegada, porque reparei que ela estava bem”.
Alguns populares ainda se dirigiram ao local, tendo avistado os dois homens, sendo um deles “alto e de cabelo comprido”. Estes, ao sentirem que estavam a despertar atenções, foram-se embora. Contudo, até agora, não está provado se estes indivíduos teriam, mesmo, a intenção de raptar a criança. Mas, pelo sim pelo não, Leopoldina Santos leva agora a filha sempre consigo.
“Tenho de a proteger. Todo o cuidado é pouco” – referiu.
Quanto a suspeitas, Leopoldina Santos diz que as não tem.
A menina e a mãe foram ouvidas, pela PJ do Porto, na Delegação de Vila Real.
Jmcardoso