Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025
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Suspeitos de homicídio conhecem acórdão a 8 de novembro

O Tribunal de Vila Real marcou para o dia 8 de novembro a leitura do acórdão do julgamento dos dois suspeitos de um homicídio qualificado que ocorreu em janeiro de 2017 em Chaves.

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O Tribunal de Vila Real começou a julgar em abril uma mulher suspeita de ter mandado matar o marido e o homem a quem alegadamente propôs o pagamento de 10 mil euros para cometer o crime.

Os dois arguidos, a mulher de 41 anos, e o homem de 26 anos, estão acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de homicídio qualificado. O arguido está ainda indiciado pelo crime de detenção de arma proibida.

Na sessão que decorreu hoje, no Tribunal de Vila Real, foram apresentadas as alegações finais e o coletivo de juízes agendou a leitura do acórdão para o dia 08 de novembro.

O MP pediu “uma pena nos seus limites máximos” para os dois arguidos e disse não saber o que “é mais grave”, se “quem manda matar ou quem se disponibiliza a fazer isso por dinheiro”.

O representante do MP realçou que este tipo de casos se está a tornar cada vez mais frequente, o que classificou como “preocupante”.

Na primeira sessão do julgamento, os dois suspeitos recusaram prestar declarações. Mais tarde, o arguido falou para assumir uma participação no plano que envolvia a prática do crime, recusando, no entanto, ter sido ele a disparar.

O arguido acabou por acusar uma testemunha do caso, a mesma que denunciou os dois arguidos, de ter sido ela a disparar a arma.

Por isso mesmo, a defesa do arguido pediu uma alteração do crime, porque está acusado para cumplicidade e não coautoria material do homicídio.

A arguida acabou por refutar também responsabilidades no crime e hoje disse mesmo que está a ser incriminada e não sabe porquê.

O advogado da arguida pediu a absolvição para a sua cliente, referiu que a prova produzida “não serve para justificar a sua ligação ao crime”, disse que este processo não passa do “julgamento moral da arguida” e alertou para a existência de uma testemunha que confessou participação no homicídio, mas que não foi sequer constituída arguida.

Na sua opinião, todo o caso “nasceu com base nesse testemunho que é falso, ilegal” e “não lhe acontece nada”.

O crime ocorreu em janeiro de 2017 e os suspeitos foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real em maio desse ano.

 

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