O combate é feito através da largada de parasitóides, ou seja, insectos que se alimentam das larvas que estão nos castanheiros e que têm, por isso, capacidade de exterminar a vespa. Trata-se de uma luta biológica necessária para proteger as culturas cujo ataque decorre, normalmente, durante a primavera.
A vespa das galhas do castanheiro é um insecto que ataca vegetais do género Castanea, induzindo a formação de galhas nos gomos e folhas, provocando a redução do crescimento dos ramos e a frutificação, podendo diminuir drasticamente a produção e a qualidade da castanha e conduzir ao declínio dos castanheiros. Esta é, actualmente, uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o Mundo e que na Europa – particularmente na região mediterrânica – pode constituir uma séria ameaça à sustentabilidade dos soutos e castinçais.
No terreno estão técnicos da câmara municipal, nomeadamente do Gabinete Técnico Florestal e de Apoio ao Agricultor e ainda um técnico do Ministério da Agricultura. O combate à Vespa da galha dos Castanheiros já começou o ano passado e na passada sexta-feira as equipa no terreno terminaram o combate nas freguesias de Longa, Paradela, Sendim e Vale de Figueira.
Tratando-se de uma praga com um elevado nível de perigosidade, requer, por isso, uma responsável articulação com as diversas entidades, nomeadamente, com a REFCAST – Associação Portuguesa da Castanha – com a qual o Município de Tabuaço tem um protocolo e através do qual se conseguem os parasitóides para o combate.