Sábado, 19 de Julho de 2025
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Três escolas transmontanas vão ser alvo de obras para retirar amianto

Das 52 escolas que entraram na lista das que vão ser intervencionadas este ano, uma é do distrito de Vila Real e duas de Bragança. Mais de uma dezena de estabelecimentos de ensino já foram alvo de obras, estando previsto que os restantes sejam alvo dos trabalhos de remoção do produto tóxico durante as férias do verão.

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As Escolas Básicas e Secundárias de Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, e Mirandela e Miranda do Douro, no distrito de Bragança, vão ser alvo de obras para a remoção das placas de amianto degradadas, anunciou o Governo numa lista que enumera um total de 52 estabelecimentos de ensino.

O Ministério da Educação e Ciência anunciou, no início de março, a implementação do Programa de Remoção Faseada das Coberturas de Fibrocimento das Escolas, que prevê a intervenção em dezenas de escolas por todo o país, num investimento total na ordem dos seis milhões de euros.

Durante as férias letivas da Páscoa foram concluídas as obras em escolas dos concelhos de Évora, Viana do Alentejo, Avis, Covilhã, Viseu, Sabugal, Mira de Aire, Belmonte, Cascais, Viana do Castelo e Maia, num total de 11 estabelecimentos.

“O amianto é uma fibra mineral natural extraída de certas rochas. Até ao conhecimento dos seus riscos, devido à sua abundância na natureza, ao seu baixo custo e sobretudo devido às suas qualidades, foi largamente utilizado na indústria”.

As placas de fibrocimento contêm amianto e, quando danificadas, a exposição das partículas ao meio ambiente pode ser nociva para a saúde.

Uma lei de 2011 “obrigou o Governo a elaborar, no prazo de um ano, uma lista de todos os edifícios públicos com amianto na sua construção, bem como um plano para lidar com o problema”.

De recordar que, a Parque Escolar removeu o amianto de dezenas de escolas, entre as 165 que foram intervencionadas desde 2007, ano em que um levantamento levado a cabo pelo Ministério da Educação identificou 739 escolas com cobertura de fibrocimento, num universo de 1222, que na altura estavam sob a tutela direta do Governo.

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