O presidente da Direcção da Turismo Douro, António Martinho, justificou a opção da localização da entidade. “É importante para a centralidade da nossa cidade e esta transferência também nos fez poupar dinheiro. Este espaço tem uma maior visibilidade, está enquadrado num conjunto de edifícios com identidade e com grande nobreza, como é o caso da casa de Diogo Cão, e uma proximidade com as portas da vila, a zona da Vila Velha, onde nasceu a cidade de Vila Real”. António Martinho sublinhou que “o rigor orçamental e de gestão” foram igualmente determinantes para esta mudança. Recorde-se que anteriormente a Turismo do Douro estava localizada na Praça Luís de Camões.
Por sua vez, o presidente da Assembleia-geral, Francisco Lopes, considerou a inauguração das novas instalações como “mais um passo na afirmação da instituição”. “Todos nos queixávamos por não termos uma única estrutura que agrupasse o Douro de ambas as margens na sua promoção turística, afinal ela está aqui”.
António Martinho adiantou já alguns dados quanto ao turismo no Douro. “Só temos dados de Janeiro. Em termos de cruzeiros estamos bem. Também na restauração e na hotelaria não temos recebido grandes queixas. Há investimentos e hotéis que estão construídos e que pretendem abrir”.
A Entidade Regional de Turismo do Douro tem três pólos, a sede, em Vila Real, um serviço, na Régua, e uma delegação, em Lamego. Os serviços interagem e vão funcionar em rede. Nas novas instalações estará disponível o serviço de apoio ao investidor, através do planeamento e gestão, um designer, que faz a componente da promoção e uma técnica que fará o serviço da comunicação.
Nas novas instalações está patente uma exposição de pintura de Rosa Pais coadjuvada por um pequeno texto alusivo ao Douro de Eduarda Freitas.