Domingo, 26 de Janeiro de 2025
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Um Grande Prémio memorável

Era com enorme expectativa que Rui Gonçalves regressava a casa para disputar o Grande Prémio de Portugal. As últimas provas do Mundial de Motocross deram excelentes indicações relativamente ao bom momento de forma pelo qual passa actualmente o piloto da Honda. O Grande Prémio de Águeda, também significa reencontrar a família, amigos e os milhares de fãs que inundaram por completo o circuito aguedense. Gonçalves aproveitou, ainda, a semana para treinar em solo português habituando-se assim às típicas condições de piso dos circuitos portugueses.

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Durante o sábado decorreram as sessões de treinos e a manga de qualificação para a grelha de partida. Após uma excelente partida, o piloto de Vidago iria ficar sem travão da frente depois de ter levado com uma pedrada no disco,  que anulou por completo a potência de travagem da sua moto. Rui Gonçalves terminaria a manga de qualificação no 8º posto.

A primeira manga de domingo começava com mais uma boa partida de Rui Gonçalves mas ao alargar demasiado a trajectória, Gonçalves entrava numa zona com terreno mais pesado e perdia aí algumas posições. O piloto da Honda manteria a sexta posição durante grande parte da corrida até que seria tocado por outro adversário na rosa traseira perdendo, nessa ocasião, preciosos segundos terminando assim a 1ª manga no 7º posto.

Para a segunda manga, Rui Gonçalves trocava de moto depois de ter sentido alguns problemas durante a primeira corrida e a aposta foi ganha com um arranque canhão que levaria o piloto a cruzar a primeira curva na primeira posição. Gonçalves iria liderar o GP de Águeda durante nove fantásticas voltas, voltas que levaram o público presente na pista do Casarão ao rubro. À décima volta, o belga, Clement Desalle, iria consumar a ultrapassagem e mais tarde seria Antonio Cairoli a fazer o mesmo. Rui Gonçalves iria ainda sofrer fortes ataques do seu colega de equipa Eugeny Bobryshev mas conseguiu manter a 3ª posição até ao final da corrida, naquela que foi a melhor classificação de sempre do piloto português numa prova do Mundial de MX1.

Rui Gonçalves: “O Grande Prémio de Águeda será sempre uma corrida muito importante para mim, e a deste ano foi novamente muito especial. A primeira manga não correu de feição, depois de ter perdido bastantes lugares logo na primeira curva quando escolhi mal a trajectória. É claro que, com o equilíbrio de andamentos que existe no Mundial de MX1, depois de perder o comboio da frente é difícil ganhar posições. Tentei, assim, rolar com segurança pelo facto da pista estar algo traiçoeira em termos de piso. A segunda manga foi outra história, pois apostei tudo numa boa partida e foi isso que aconteceu. Liderei durante boa parte da corrida efectuando uma prova ao ataque mas cautelosa.  É claro que gostaria de ter estado no pódio mais ainda existe, ainda, uma ligeira diferença de andamento para o Desalle e para o Cairoli, mas sei que trabalhando mais sou capaz de chegar mais perto dos meus adversários”. 

“Gostaria de agradecer, em especial, a todo o público e fãs que se deslocaram a Águeda para me apoiar. Todos eles foram fantásticos e deram-me imensa motivação para trabalhar ainda mais com o objectivo de estar nos lugares da frente do Campeonato do Mundo de MX1”.

 

Classificações GP Águeda:  1º Clement Desalle (BEL) 50 pts, 2º Antonio Cairoli (ITA) 44 pts, 3º Eugeny Bobryshev (RUS) 36 pts, 4º Rui Gonçalves (POR) 34 pts, 5º Steven Frossard 34 pts.

Assim está o campeonato: 1º Clement Dessale 199 pts, 2º Antonio Cairoli 193 pts, 3º Steven Frossard 179 pts, 4º Max Nagl  179 pts, 5º Eugeny Bobryshev 177 pts, 6º Rui Gonçalves 167 pts.

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