Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Único laboratório que faz o teste em Portugal já tem delegação em Vila Real

O teste PCA3, um novo método não invasivo que permite um diagnóstico com exactidão do cancro da próstata, está disponível em Portugal há cerca de um mês no laboratório Germano de Sousa – Alberto Santiago, sendo possível a sua execução através de uma amostra de urina que já pode ser recolhida na sua delegação de Vila Real.

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Segundo Jorge Ferraz, da administração do laboratório privado, recentemente sedeado na capital de distrito vila-realense, os utentes podem fazer ali a recolha da urina que depois é enviada para análise, em Lisboa.

Trata-se de “uma nova análise não agressiva, um simples teste de urina, que vem melhorar o diagnóstico e reduzir o número de biopsias”. “O PCA3 é um teste não invasivo e permite um diagnóstico com exactidão, evitando que o homem tenha de repetir doze vezes uma biópsia, que é dolorosa, mesmo com anestesia”, explica o proprietário do laboratório privado, o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Germano de Sousa.

Segundo o responsável pelo único centro de medicina laboratorial que faz o teste em Portugal, “a biópsia é a principal prova no diagnóstico, mas pode acontecer que quando se retira um pedacinho de tecido para análise não se conseguir retirar com precisão o tecido com células cancerosas, o que obriga a repetição do procedimento”.

Já o PCA3 identifica o gene 3 do cancro da próstata, constituindo-se como “uma nova ferramenta de diagnóstico que vem colmatar algumas insuficiências que resultam dos meios de diagnóstico já existentes: o toque rectal, a análise ao PSA e a biópsia da próstata”.

Além da Espanha, da Alemanha e da Inglaterra, na Europa poucos são os países que já disponibilizam o mesmo tipo de análises não agressivas, no entanto, há a sublinhar como ponto negativo do exame, o custo para o utente que, ao ter que suportar o preço da análise sem a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde, tem que despender de 300 euros.

O cancro da próstata é a segunda doença maligna mais frequentemente diagnosticada e uma das principais causas de morte nos homens. Em Portugal, registam-se anualmente quatro mil novos casos da doença e o número de óbitos ronda os 1400 a 1600 por ano.

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