Terça-feira, 25 de Março de 2025
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Unidade para eco-resíduos das obras em Vila Pouca de Aguiar

Encontrar soluções para uma adequada gestão de resíduos de construção e demolição foi o mote posto em cima da mesa pela Estrutura de Missão do Douro (EMD) numa reunião mantida com agentes regionais, com incidência no domínio ambiental. Um importante encontro decorreu, na Sexta-feira, no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, nas instalações da Delegação […]

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Encontrar soluções para uma adequada gestão de resíduos de construção e demolição foi o mote posto em cima da mesa pela Estrutura de Missão do Douro (EMD) numa reunião mantida com agentes regionais, com incidência no domínio ambiental.

Um importante encontro decorreu, na Sexta-feira, no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, nas instalações da Delegação do IPTM, no Peso da Régua. Pelos presentes, foram abordadas várias situações, nomeadamente a contínua proliferação de descargas clandestinas de resíduos que ainda se registam na Região do Douro. Todos foram unânimes em reconhecer que, para evitar tais agressões ambientais e paisagísticas, é necessário criar uma rede de eco-resíduos da Construção Civil, para o seu eficaz armazenamento e transformação. Esta rede possui duas variantes. Uma de vertente regional e outra local. O Encarregado de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, salientou a necessidade de “encontrar alternativas relativamente ao destino final dos resíduos”.

“Não basta apenas uma alternativa. O Douro é como é, a orografia e os tempos de percurso. Daí termos de encontrar outras alternativas”.

Uma alternativa já avançada “é o aproveitamento de uma pedreira, em Vila Pouca de Aguiar, para a recepção dos resíduos da construção civil dos Municípios do Alto Tâmega. Aqui, no Douro, temos de construir uma solução que responda por proximidade” – referiu. Outro dos pontos focados na reunião teve a ver com a necessidade de prosseguir com a informação, com a sensibilização, de modo a que “o Douro se vá qualificando, progressivamente, do ponto de vista ambiental”. Um terceiro item deste encontro, considerado, por Ricardo Magalhães, como “muito importante”, é a solução de proximidade na gestão e recolha dos resíduos e aqui emerge então a rede local.

“É necessária uma resposta diversificada. A construção, numa aldeia, de alguém que vai pintar a casa, mudar o telhado, deitar umas paredes abaixo ou construir outras, representa uma pequena produção de resíduos. Esta pequena produção exige que, em matéria de acolhimento, haja uma solução próxima. Não pode estar com a ideia de que, depois, vai levar os seus resíduos a 30, 40 ou 50 quilómetros, não é viável, temos que encontrar soluções. Para isto, são necessários eco-resíduos da Construção Civil, o que pode servir não só uma freguesia, mas três ou quatro”.

O Encarregado de Missão do Douro defendeu a ideia da continuidade da 2.ª fase da acção “Douro Limpo”.

“É um trabalho de sensibilização, de informação. A avaliação é muito positiva, mas ainda há muito que fazer. Isto é, há as nódoas que, no âmbito desta campanha, foram limpas, mas outras há, ainda, para limpar” – concluiu.

 

Jmcardoso

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