O projecto foi apresentado, no dia seis, aquando da assinatura do contrato de financiamento da central de compostagem, altura em que Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente, elogiou a iniciativa intermunicipal sublinhando-a como um “exemplo” para os restantes sistemas de gestão de resíduos.
Segundo o mesmo responsável, a criação de uma unidade deste género, para além de dar resposta a um tratamento sustentado dos resíduos sólidos urbanos, representa “uma oportunidade económica importante” através do aproveitamento do composto orgânico, que poderá ser aplicado nos solos para fertilização, e que, durante o processo de transformação, produzirá energia eléctrica, através da valorização do biogás, mas também irá criar 30 postos de trabalho.
A Unidade de tratamento, orçada em 24 milhões de euros, é o primeiro projecto nacional a ser aprovado no âmbito do Programa Operacional Temático de Valorização do Território que garante um financiamento, através do Quadro de Referência Estratégica Nacional, de 16, 5 milhões de euros.
Da responsabilidade da empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste, a Unidade vai recolher os resíduos indiferenciados de 13 concelhos, num total de mais de 150 mil habitantes, sendo de realçar que, em 2007, foram recolhidas mais de 56 mil toneladas de lixo que foram direccionados para o Aterro Sanitário de Urjais, localidade onde, aliás, irá nascer a central de compostagem, cuja obra deverá ter início no último trimestre deste ano, com um prazo de execução de ano e meio.