Poucos dias antes de partirem para Lausitz, na Alemanha, onde decorre o desafio, a equipa de estudantes transmontanos apresentou o novo veículo, um protótipo que vai disputar o desafio de percorrer o maior número de quilómetros possível, com apenas um litro de combustível.
Segundo o estudante, apesar das dificuldades, e deste ano os trabalhos na criação do veículo terem começado mais tarde, “estão criadas as condições para uma prestação melhor que a do ano anterior”.
Com uma carroçaria cerca de 17 quilos mais leve que a do ano anterior e “uma alteração na transmissão, de forma a criar menos atritos”, os estudantes do Curso de Engenharia Mecânica acreditam que serão capazes de superar os 246 quilómetros que percorreram no ano passado e que lhes deu a 88ª posição, entre duas centenas de equipas participantes.
“No primeiro ano não conseguimos classificar-nos, no ano passado ficamos em 88º lugar. Este ano seria bom ficar entre 75 melhores”, admitiu Bruno Pires, lembrando que “não se trata de uma prova de resistência, mas sim de consumo”.
Com um orçamento que ronda os 4.500 euros, já com as viagens para a Alemanha dos dez membros da equipa incluídas, para esta 26ª Shell Eco-Marathon, a equipa da UTAD contou com o apoio da MCoutinho, através do projecto Oficina Solidária, e da Visit, uma nova imobiliária, sedeada em Vila Real.
A Shell Eco-Marathon desafia assim estudantes do ensino secundário e universitário de todo o mundo a idealizar, construir e testar veículos eficientes energeticamente. Com edições distintas nos continentes americano, europeu e asiático, da ‘corrida’ sai vencedora a equipa que conseguir percorrer a maior distância com apenas uma quantidade limitada de combustível.
Este ano, irão participar na prova 221 equipas, entre as quais seis universidades e três politécnicos portugueses.