Segundo Laurinda Pachada, moradora em Atei, foram “mais de quatro dezenas de campas danificadas” com a força do vento. “Era cerca das 3h30 quando veio muito vento que fazia muito barulho, até parecia que a minha casa tremia. Foi assustador, com árvores a cair e galinheiros todos destruídos pela força do vento”.
Logo pela manhã, esta moradora foi ao cemitério e encontrou “mais de 30 a 40 campas” destruídas. “Quando cheguei ao cemitério já estavam os funcionários da Junta de Freguesia. Foi um cenário desolador, com tudo partido, mesmo santos e mármores que estavam nas campas”, conta Laurinda Pachada.
Portugal está sob o efeito da depressão Martinho, que tem provocado vento forte, chuva e ondulação.
Mais de 4.000 ocorrências relacionadas com o mau tempo foram registadas em Portugal continental entre as 00h00 e as 07h00, a maioria quedas de árvores e estruturas, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).