Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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Vila Real, 5 – Parada do Pinhão, 0

MAIS CINCO GOLOS SEM RESPOSTA   Depois da goleada imposta ao Santa Marta de Penaguião, no reduto deste, o Vila Real jogou em casa e voltou a marcar cinco golos, sem sofrer nenhum. Desta vez, a vítima foi a equipa de Parada do Pinhão, uma formação com aspirações bem distintas, na tabela classificativa. O Vila […]

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MAIS CINCO GOLOS SEM RESPOSTA

 

Depois da goleada imposta ao Santa Marta de Penaguião, no reduto deste, o Vila Real jogou em casa e voltou a marcar cinco golos, sem sofrer nenhum. Desta vez, a vítima foi a equipa de Parada do Pinhão, uma formação com aspirações bem distintas, na tabela classificativa. O Vila Real é o líder isolado, só com vitórias, enquanto o Parada do Pinhão apenas conta por derrotas todos os jogos já disputados.

Com uma temperatura atípica, para esta época, os jogadores da casa cedo demonstraram que estavam ali para arrecadar mais três pontos. Já os forasteiros que, durante a semana, mudaram de treinador, sendo Bernardino Fernandes o novo técnico da equipa, não conseguiram produzir qualquer lance perigoso, para a baliza do seu adversário. A diferença entre as duas formações ficou patente em toda a linha. A resistência dos visitantes demorou, apenas, 16 minutos, altura em que Castanha inaugurou o marcador, num lance delineado pelo maestro da equipa, Nuno Meia. Este colocou a bola no coração da área, onde apareceu Castanha, completamente solto, a rematar, com êxito. Estava feito o primeiro da partida, decorria o minuto 15.

Aos 27 minutos, surgiu o segundo golo. Nuno Meia sofreu falta, dentro da área, o árbitro, em cima do lance, não teve qualquer dúvida em apontar, de imediato, o castigo máximo. Na conversão, Nuno Meia não perdoou e aumentou a contagem.

Com um meio campo bem povoado, as jogadas eram delineadas para as desmarcações rápidas nos flancos, onde Castanha e Meia desequilibravam, completamente, a estrutura frágil do adversário.

Antes do intervalo, houve mais duas boas oportunidades para marcar, mas Meia, perante tantas facilidades, deslumbrou–se e desperdiçou. Valeu, também, a atenção do guarda-redes Marco, a sair da baliza e a negar, por duas vezes, o golo, ao número dez “alvi-negro”.

Para a segunda parte, o técnico forasteiro fez, logo, duas alterações, mas de pouco valeram, uma vez que a equipa da casa continuou a dominar e a não conceder qualquer espaço para o Parada chegar junto da sua baliza. Aliás, Vieira teve uma tarde muito tranquila.

Aos 53 minutos, Juary falhou uma intercepção e Castanha aproveitou, para bisar. Perante o guarda-redes, só teve que desviar a bola da sua direcção e fazer o terceiro golo do encontro.

Logo no minuto seguinte surgiu o quarto golo, desta vez com Ernesto a marcar. Castanha ganhou mais uma bola, correu para a área, colocou em Ernesto que rematou, para o fundo das redes. Marco nada poderia fazer, perante as facilidades concedidas pelos seus colegas da defensiva.

Com a vitória já há muito assegurada, o técnico vila-realense aproveitou para refrescar a equipa, colocando uma nova frente atacante, com Luís Carlos, Palhares e Pedro Alves. Este último obteve o quinto golo da tarde. Num cruzamento, na direita, o avançado, de cabeça, fez o resultado final, aos 67 minutos.

O jogo era totalmente controlado pelos “alvi-negros” que deixaram o tempo correr, fazendo circulação de bola entre os sectores, mas, agora, mais pausadamente, uma vez que o resultado estava construído.

A vitória volumosa dos vila- -realenses já se esperava, numa exibição que não pautou pela espectacularidade, mas que foi positiva. Assim, o Vila Real soma mais três pontos que lhe permitem continuar isolado, na frente do campeonato.

Já o Parada do Pinhão tem muito trabalho pela frente, se quiser continuar a acalentar esperanças em ficar nesta divisão.

 

Luís Pimentel, treinador

do Vila Real

“Fizemos uma exibição razoável”

 

O técnico vila-realense mostrou serenidade e satisfação, com a vitória incontestável da sua equipa.

“Foi um jogo de sentido único. A equipa do Parada do Pinhão teve vontade, mas não mostrou capacidade para nos importunar. Isso influenciou a nossa forma de jogar, com um ritmo mais baixo. As oportunidades foram surgindo e fomos concretizando alguns golos. Mesmo assim, houve alguma desconcentração dos jogadores, na hora da finalização. A vitória é extremamente justa, numa exibição razoável”.

 

Bernardino Fernandes, treinador do Parada do Pinhão

“Tenho muito trabalho pela frente”

 

O novo técnico do Parada do Pinhão já esperava um jogo muito difícil, mas o seu trabalho ainda agora começou e espera construir uma equipa para enfrentar uma época que não se avizinha nada fácil.

“Sei que tenho muito trabalho pela frente. É uma equipa que precisa, claramente, de mais alguns reforços. Tacticamente, tivemos muitas dificuldades em segurar o adversário. A vitória do Vila Real não sofre qualquer contestação, sofremos cinco golos e poderíamos ter sofrido mais, com erros infantis da nossa parte. Temos que trabalhar muito, organizar a equipa, defensivamente, para, depois, explorar o contra-ataque, de forma apoiada”.

 

Márcia Fernandes

 

FICHA TÉCNICA:

 

Jogo disputado no Complexo Desportivo do Monte da Forca, em Vila Real.

Árbitro: Emanuel Ferreira.

Auxiliares: Ângelo Borges e Gilberto Patuleia.

 

VILA REAL – Vieira; Miguel, Zé Monteiro, Fredy e Peixoto; Ernesto, Fraguito, Leirós (Luís Carlos, 56') e Gabriel (Pedro Alves, 56’); Nuno Meia (Palhares, 65’) e Castanha.

Suplentes não-utilizados: Carlos e Conceição.

Treinador: Luís Pimentel.

 

PARADA DO PINHÃO – Marco; Paulinho (Artur, 45'), Miguel, Eduardo e Meia; Carlitos, Luís, Fredy e JJ; Juary e Rui (Ary, 45', depois Zé Luís, 67').

Suplentes não-utilizados: Nuno, Parafita e Pedro.

Treinador: Bernardino Fernandes.

Cartões amarelos: Paulinho (28’), JJ (62’) e Luís (71’).

Ao intervalo: 2-0.

Marcadores: Castanha (15’ e 53'), Nuno Meia (27’), Ernesto (54') e Pedro Alves (67').

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