Sábado, 7 de Dezembro de 2024
No menu items!

Vila Real vai ter mais de dois hectares de hortas urbanas

Considerado por muitos como um dos lugares mais aprazíveis do centro de Vila Real, o Parque Corgo completou cinco anos de existência no passado mês de Agosto. A área verde e a população vila-realense estão prestes a receber como ‘prenda’ do Município, uma estrutura que irá dinamizar ainda mais as margens do rio Corgo, uma zona de hortas urbanas que vai servir, sobretudo, as famílias mais carenciadas.

-PUB-

Depois de aprovado em Assembleia Municipal, “em breve” vai proceder-se ao lançamento do concurso público da obra de alargamento do Parque Corgo, um projecto que prevê a criação de uma zona de hortas urbanas e de um novo acesso.

O espaço, cuja gestão será entregue à população, contará com uma área de 2.700 metros quadrados e será cedido a um total de 26 famílias, que poderão usufruir dos vários produtos hortícolas que ali poderão cultivar.

Segundo Miguel Esteves, vereador da Câmara Municipal de Vila Real responsável pelo pelouro do ambiente, apesar de previsto no projecto inicial de criação do Parque Corgo, o projecto está agora inserido no “Articular”, um programa que conta com um orçamento de 10 milhões de euros, apoiados por fundos europeus, e que vai envolver as obras de recuperação dos Bairros de Santa Maria, Pimenta e Araucária, e a criação de várias infra-estruturas.

“Este projecto visa a extensão do Parque Corgo para uma nova componente que é cultivo de espaços rurais já existentes”, explicou o vereador, revelando que a área em causa, e tal como manda a lei, foi entregue ao Município como “terreno de cedência para espaço público” pela futura urbanização AlbiMarão.

Do projecto das hortas urbanas faz parte a criação de um acesso pedonal e de infra-estruturas de apoio, nomeadamente água canalizada para a rega das hortas.

No que diz respeito à sua gestão, Miguel Esteves explica que será criado um regulamento específico, no entanto já adiantou que as famílias, sobretudo as residentes nos bairros localizados ao longo das margens do rio Corgo, vão poder candidatar-se ao usufruto das hortas, sendo certo que “as famílias mais carenciadas terão prioridade”.

O Parque Corgo completou no passado mês de Agosto cinco anos de existência, uma história ainda curta mas que o vereador considera de “sucesso”. “O balanço é extremamente positivo. A utilização que o espaço está a ter pela população é emblemática”, sublinhou o mesmo responsável político, avançando que na calha estão outros projectos de melhoramento do ‘coração verde’ da cidade, como por exemplo, o melhoramento do acesso entre a ponte da Timpeira e a zona ribeirinha.

Outros projectos que vão intervir no Parque é o “Seiva Corgo” e o “Proteger é Conhecer”, que, incluídos no Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real, pretendem promover, respectivamente, a reabilitação das margens do rio e a protecção de várias espécies autóctones.

“Agora não há desculpas. Os vila-realenses têm finalmente um instrumento para fruir o seu rio Corgo. Um naco de natureza onde podem respirar a plenos pulmões”, prometia a autarquia de Vila Real num desdobrável que foi distribuído aquando da abertura do Parque aos cidadãos, a 13 de Agosto de 2005.

Cinco anos depois, há projectos a concluir, alguns ainda sem data, outros em curso, como é caso do Centro Ciência Viva, um investimento de 1,2 milhões de euros e que, segunda as últimas informações dadas pela autarquia ao Nosso Jornal, deverá estar concluído até ao final do ano.

Concebido no âmbito do Programa Polis, O Parque Corgo envolveu um investimento de cerca de 5,8 milhões de euros para oferecer à população vila-realense um espaço verde com perto de um milhar de árvores, 12 mil metros de zona relvada, mais de cinco quilómetros de caminhos pedonais, vários equipamentos de lazer e seis pontes.

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEOS

Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS