Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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Vila-realenses já podem fazer “serão” de leitura na biblioteca municipal

No ano em que completou o seu 170.º aniversário, e três anos depois da sua transferência para o novo edifício, a biblioteca de Vila Real contou, em 2009, com uma média de 221 visitantes por dia. Uma estatística que este ano deverá ser largamente ultrapassada, pelo menos é o que se pode esperar com o prolongamento do seu horário de funcionamento por mais três horas e meia.

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A partir da próxima segunda-feira, os vila-realenses vão poder usufruir ainda mais dos serviços da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, graças ao alargamento do seu horário de funcionamento para as 23h00.

Manuel Martins, presidente da Câmara Municipal de Vila Real, lembrou que esta é a segunda vez que a biblioteca actualiza o seu horário, sendo de recordar que quando abriu, há três anos, esta funcionava, apenas durante a semana, até às 17h00, e fechava para a hora de almoço, passando depois para o horário ininterrupto, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h30, e, aos sábado, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00.

“Este novo horário traz mais três horas e meia de funcionamento e permitirá, por exemplo, que muitos trabalhadores e estudantes possam” de facto usufruir deste equipamento, explicou o edil.

Mais, o autarca frisou que a alteração do horário não traz quaisquer custos à autarquia além do necessário para o funcionamento, nomeadamente a luz e o aquecimento. O alargamento de horário está garantido “sem se gastar nem mais um cêntimo em salários ou horas extraordinárias. Conseguiu-se que o pessoal se interessasse e se reorganizasse de maneira a que a biblioteca possa ficar aberta até às 23h00”, sublinhou o mesmo responsável político, elogiando o trabalho desenvolvido pela equipa que trabalha naquela infra-estrutura e, sobretudo, do seu coordenador, Vítor Nogueira.

No mesmo dia em que a autarquia divulgou o novo horário da biblioteca foram apresentadas as suas estatísticas de 2009, sendo de realçar o registo de mais 69 mil visitantes.

“Um dado que não tem comparação é o número de livros existentes, 60.261. Quando inauguramos este edifício tínhamos metade desses livros”, sublinhou Manuel Martins, adiantado que um terço deste acrescento em títulos aconteceu no ano passado, com um total de 10.852 livros adquiridos.

O edil realçou que esta estatística comprova que a Câmara não se preocupa apenas “em criar infra-estruturais culturais”, preocupa-se também “com a excelência das mesmas em termos do seu funcionamento e da gestão dos seus conteúdos”.

O mesmo responsável político realçou outro dado, o crescimento do número de leitores inscritos, que foi, em 2009, de 23 por cento relativamente ao ano anterior, contando-se a saída de mais de dez mil publicações no serviço de empréstimo domiciliário.

No que diz respeito ao serviço educativo, realizaram-se 84 sessões de animação cultural, ou seja, uma média de 1,5 por semana, o que vem contrariar a “ideia de que as bibliotecas são estáticas”. “Em Vila Real isso não é verdade, há dinâmica, movimento, acção. Também no serviço educativo, tivemos a realização de uma exposição por mês”, contabilizou Manuel Martins, lamentando que, muitas vezes, o público não se aperceba de toda essa actividade.

No livro das estatísticas da biblioteca municipal pode-se ainda encontra os números da ‘sua versão’ itinerante. Com 74 escolas e sete instituições visitadas regularmente, num total de quase 1400 leitores abrangidos e mais de quatro mil quilómetros percorridos, a biblioteca itinerante registou uma movimentação de 6.329 documentos emprestados.

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