Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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2009 foi um ano “vintage” para o Turismo no Douro

Na véspera de completar o seu primeiro aniversário, a Turismo do Douro fez balanço da sua actividade e adiantou os projectos para 2010. Entre as conquistas a destacar estão o Douro Film Harvest, o Festival das Aldeias Vinhateiras, o alargamento da oferta hoteleira e o aumento das taxas de ocupação. Para este ano, os desafios vão desde a manutenção e reforço da agenda de animação à implementação da rede de postos turísticos, passando por outros projectos que, assumidos em parceria com várias instituições, envolverão um investimento de três milhões de euros.

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“Fazendo a retrospectiva de 2009, podemos dizer que tivemos um ano ‘vintage’ no Douro”, sublinhou António Martinho, presidente da Entidade Regional de Turismo do Douro (ERTD), que, ontem, completou o seu primeiro aniversário.

Segundo o mesmo responsável, o ano passado “foi de grande notoriedade para a região Património Mundial”, sendo de realçar a repercussão que teve a nível internacional com a sua classificação 7.º melhor destino europeu e 16.º destino mundial para turismo sustentado, entre 133 destinos, pela National Geographic Society, e a conquista de um lugar entre as 77 maravilhas naturais do mundo.

Outro dos eventos que, segundo António Martinho, trouxe grande notoriedade para o Douro foi a realização do “Douro Film Harvest”, um evento que reuniu grandes nomes do cinema internacional e cuja segunda edição está já marcada para o próximo mês de Setembro.

Entre os eventos que marcaram o ano de 2009, o presidente da Turismo do Douro sublinhou ainda a animação da “Rede das Aldeias Vinhateiras” e o projecto “Música no Museu”, bem como outras iniciativas desenvolvidas em parceria com várias instituições, como por exemplo a visita à região de cerca de 35 embaixadores de todos os continentes.

Além das actividades e dos investimentos em unidades hoteleiras e outros projectos turísticos que nasceram, ou estão prestes a nascer, no Douro, António Martinho sublinhou o facto de se ter registado “as mais altas taxas de ocupação, tendo- -se atingido, no Verão, os 64 por cento”. “Mesmo em Outubro, a região manteve uma boa performance, com destaque para os fins-de-semana, ultrapassando os 56 por cento”, contabilizou o presidente da ERTD, avançando que o objectivo é, até 2013, conseguir meio milhão de dormidas.

Para já, os desafios de 2010 são bem concretos e passam pelo desenvolvimento da rede de postos de turismo (que abrangerá todos os 19 concelhos da área de intervenção da Turismo do Douro), pelo arranque dos estudos sobre a terceira fase de sinalização da região e pela luta pela autonomia no que diz respeito à monitorização dos dados estatísticos, de forma a garantir informações actualizadas sobre, por exemplo, o perfil dos turistas.

A Turismo Douro pretende ainda manter as parcerias e dinamizar outras cooperações com as várias instituições da região, sendo de realçar, entre os acordos conseguidos em 2009, a parceria com as forças de segurança, que agora têm agentes a frequentar cursos de formação e de inglês de modo a poderem prestar um melhor apoio aos turistas que visitam a região.

Apesar do saldo muito positivo do seu primeiro ano de actividade, a ERTD, pela voz do seu presidente, lamenta que, apesar de existir um Plano de Desenvolvimento do Turismo no Vale do Douro e de haver verbas, ainda haja tantos entraves aos investimentos na região. “É incompreensível que haja tanta burocracia”, explicou António Martinho, deixando a garantia de que, no que diz respeito à emissão de pareceres por parte da Turismo do Douro, o seu Gabinete de apoio ao investidor actua o mais rapidamente possível, sendo de lastimar que os entraves aconteçam “nas secretarias do Terreiro do Paço”.

Relativamente ao orçamento para o novo ano, o mesmo responsável contabiliza que, apesar do baixo orçamento transferido para a Turismo do Douro, é possível contabilizar um orçamento de cerca de três milhões, tendo em conta a soma dos investimentos dos parceiros e das comparticipações aprovadas pelo Quadro de Referência Nacional Estratégico.

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