Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
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À Assunção de Nossa Senhora

1- Foi o “grande” Papa Pio XII, em um de Novembro de 1950, pela Bula “Manificentíssimus Deus” quem definiu o dogma (palavra de fé em que é mister crer ou acreditar) do Mistério (de ser totalmente compreendido só nos Céus) da Assunção ou subida solene da Santíssima Virgem Maria aos Céus, em corpo e alma, por estas palavras: – “Proclamamos, declaramos e definimos ser dogma de fé divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, terminado o curso da Sua vida terrestre, foi assumida em corpo e alma à Glória Celeste”. – O texto da definição não faz a referência à morte de Maria, ainda que, de acordo com a opinião mais comum, esta deva afirmar-se (Pio Gonçalo de Sousa). Positivamente, proclama-se a “glorificação” pleno de Maria. Deus antecipa em Maria o que será, “no fim dos tempos”, a situação de todos os homens! – Já pensámos bem? – a “Glorificação” de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe?! – Quem somos nós para termos uma Santíssima Mãe que já foi “glorificada por Deus, Seu e nosso Pai ao mesmo tempo?! – Temos feito por merecer ter, assim, uma Mãe?! Quem mais que Sua Mãe – perguntou J. Paulo II – pertenceu e pertence a Cristo?

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A Assunção de Maria, no que esta tem de fundamental, é um elemento imprescindível a ter em conta na reflexão teológica sobre “a vida do homem para além da morte e sobre a sua ressurreição”. – A plena “glorificação” de Maria associa-se, assim, à completa vitória sobre o pecado e a morte. – As referências à Assunção são abundantes, sobretudo na literatura cristã. – Por sua vez, o culto público testemunha, já no séc. VI, a festa da Dormição de Nossa Senhora. – A celebração da Assunção é celebrada em Roma, no séc. VII e, pouco depois, estende-se a todo o ocidente.

2. A celebração deste Mistério levou muitos Santos a escreverem pequenas frases que lhes servissem de programa de vida. Um deles: – “Ad miorem natus sum”: nasci para coisas maiores (que as terrestres); “Excelsior” (para mais alto, mais elevado); “Alt(s)ius” (idem), ambas indicando e fazendo apelo a subida para mais alto e tentando imitar os seus pensamentos, descritos nas suas (auto)biografias, apropriando-as às nossas condições de vida e aos tempos em que vivemos. Exemplos: – subirmos mais alto na perfeição humana e cristã, aproximando-os da santidade, pois a esta todos somos convidados, cada um no estado pessoal em que se encontra: – solteiros, casados, viúvos e até divorciados (contanto que tenhamos sido fiéis no matrimónio e ao ex-marido, se casados, além de guardarmos mútua fidelidade, aceitar os filhos naturalmente, educá-los no lar e ajudando-os nos estudos e a terem um comportamento digno na vida social; se somos trabalhadores por conta de outrem, cumprirmos os nossos deveres o mais perfeitamente possível para merecermos, em consciência, o que recebemos como vencimento e outras regalias sociais; – se somos empresários, cumpramos todas as nossas obrigações legais e, além disto, tratemos os nossos colaboradores, ajudando-os a cumprirem os seus deveres, se um ou outro tem algumas dificuldades, tratemo-los como desejaríamos que nos tratassem a nós; Jesus Cristo quando chamou os apóstolos a colaborarem com Ele, disse-lhes: – “já não vos chamarei “servos”, mas “amigos”; tem de haver um esforço de parte e parte para conseguirmos esta perfeição diz nestas situações pessoais, familiares, sociais, profissionais ou outras, dir-se-á o mesmo de todas as outras. – Que a Festa da assunção de Nossa Senhora nos ajude a olhar para o “Alto” e consigamos lá chegar, um dia! – Um óptimo Dia Santo!

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