“Mérito do anterior comandante que criou esta escola, em que se começa a ver frutos. Desde tenra idade pretendemos criar nas crianças o bichinho pelos bombeiros. Esta é uma das formas de garantir que o voluntariado vai continuar”.
Defende um processo de formação mais célere e apelativo aos jovens. “Toda a gente sente dificuldades em conseguir formar novos bombeiros, não só em captar estagiários, mas também na sua formação”. Pedro Poças vê a profissionalização como um caminho que deve ser seguido. “Se tiver aqui bombeiros que me garantam o socorro 24 sobre 24 horas durante 365 dias por ano é sempre uma mais-valia. Sei que acarreta custos, porque um bom bombeiro tem de ter muito conhecimento, mas um dos pilares fundamentais de um bombeiro é a formação e uma das apostas deste comando é precisamente esse”.
“Todos os veículos têm sido melhorados e funcionam em segurança”
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Com uma EIP nas suas fileiras, o comandante gostava de ter mais, uma vez que é apologista de um socorro profissionalizado, “seja no modelo EIP, seja em outro modelo qualquer, mas esse é o caminho”. Define a equipa que lidera como “excelente”, num território envelhecido onde os bombeiros têm um papel fundamental. “Tenho muitos bombeiros que dão muitas mais horas do que o deveriam dar, são de uma disponibilidade inexcedível. Só não fazemos mais porque não conseguimos. Temos uma população cada vez mais envelhecida e a necessitar de mais cuidados de saúde, mas o número de ambulâncias e de pessoas mantém-se praticamente o mesmo”.
Com as contas equilibradas, António Almeida assumiu a presidência da associação em 2012, altura em que passavam dificuldades, que conseguiram ultrapassar com a ajuda da população. “A saúde financeira nunca esteve tão boa como agora. Os primeiros anos foram difíceis, porque havia dívidas. Fizemos um peditório pelo concelho e um cortejo de oferendas em 2012 e 2014, em que conseguimos uma almofada financeira importante”.
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