Diferencia-se dos demais, porque “acompanhamos a vida dos nossos alunos desde muito cedo, do pré-escolar ao ensino secundário”, realça Ricardo Montes, diretor do agrupamento desde julho de 2021. Os desafios são muitos, até porque “nunca exerci um cargo como este, embora já tenha coordenado diversas estruturas e projetos. É uma aprendizagem que resulta da minha força de vontade de tornar este agrupamento ainda melhor do que o que foi deixado”.
Para isso, uma das apostas passa por “um projeto de coadjuvação entre ciclos, que consiste em os professores do 1º ciclo, que acompanharam os alunos até ao 4º ano, continuem com eles no 5º ano, de forma a ajudá-los a integrarem-se. No fundo, será uma forma de facilitar a adaptação deles a uma nova etapa”. Mas há mais, como “um projeto que aposta no desenvolvimento da inteligência emocional dos alunos. Chama-se ‘Soft Skills, Strong Persons’, em que o objetivo é que eles saibam lidar com os desafios diários”.
E ainda este ano, há outro objetivo em mente, “recuperar uma tradição que existia quando comecei a dar aulas aqui, que era trazer os alunos do 4º ano para conhecerem a Escola Monsenhor. É uma espécie de Dia Aberto, em que, acompanhados por delegados e subdelegados do 7º ano, ficam a conhecer os cantos à casa, por assim dizer. É uma forma de os preparar para aquilo que vão encontrar em setembro e não ficarem tão assustados”.
A par destes projetos, o AEMM está envolvido em outros, tanto nacionais como internacionais. “Fazemos parte do Plano Nacional de Cinema, temos dois Clubes de Ciência Viva, aderimos à Academia Digital para Pais, somos uma escola eTwinning, fazemos parte do projeto Erasmus+ e há ainda o projeto MAIA”, indica o diretor. Já em termos internos, “temos os projetos EUREKA, a Assembleia de Turma, Filosofia para Crianças, o projeto Morgado Mais Sucesso, Atelier das Artes e Ludomat”.
Em termos de oferta educativa, o ensino profissional continua a ser uma grande aposta. Para o próximo ano letivo está previsto um novo curso, o de Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes.
“Somos muito conhecidos pelo curso de Técnico Auxiliar de Saúde, mas decidimos fazer uma pausa”, confessa Ricardo Montes, referindo que “há muita gente que quer um jardineiro e não encontra em lado nenhum. Já houve alunos a demonstrarem vontade de seguir essa área e, por isso, decidimos avançar com o curso”.