A Adega Cooperativa de Vila Real, desde há uns anos para cá, tem vindo a melhorar, gradual e indiscutivelmente, a qualidade dos seus vinhos e, mesmo, a sua própria imagem de marca. Agora, surgem os “Rosé”, “Reserva” e “Grande Reserva Branco” que representam mais um grande impulso na produção de vinhos brancos de eleição e no surgimento do primeiro “Rosé” da Adega.
O Presidente da Adega Cooperativa de Vila Real, Jaime Borges, disse, ao Nosso Jornal, que estes vinhos aparecem “na sequência de uma dinâmica posta em prática, pela actual Direcção, na elaboração de vinhos de grande qualidade, transversal a toda a sua gama”, acrescentando que “Parte do concelho de Vila Real tem condições ímpares para a produção de bons vinhos brancos e rosés. Temos de tirar partido disto e é o que estamos a fazer, agora. Lançamos produtos novos, um Reserva Branco que tem tido uma aceitação muito boa, no mercado do consumidor. Este vinho está, actualmente, no mercado, foi classificado como Reserva e é oriundo da vindima de 2007. O Rosé é uma outra boa novidade. É um produto dirigido a uma fileira de público apreciador de um vinho do género. Acho que honramos a tradição da grande qualidade dos Rosés de Vila Real, com este novo produto que tem tido muito boa aceitação”.
Na calha, está o primeiro Grande Reserva Branco.
“Temos outro vinho quase pronto a ser comercializado, também branco e da colheita de 2007 que foi classificado como Grande Reserva. Julgo que os consumidores ficarão agradavelmente surpreendidos, com ele” – realçou.
O lançamento destes vinhos é justificado pelo facto de a Adega de Vila Real querer ficar com a sua gama mais completa de produtos.
De referir que a produção das doze freguesias inseridas na área da Adega é de cerca de oitocentas pipas de vinho generoso. Segundo os mais conceituados enólogos, os vinhos da região de Vila Real têm características “sui generis”. Os seus vinhedos, muito solarengos, estão situados nos vales encaixados do Corgo (Ermida, Povoação e Carrazedo, zonas excelentes para a produção de vinhos brancos e tintos) e, ao mesmo tempo, estão “protegidos” pela presença dos acidentes orográficos do Marão e do Alvão, resultando daqui belos espécimes, no que respeita aos brancos, vinhos de cor citrina, aromáticos, de bom paladar, e com graduações a rondar os onze graus. Por sua vez, os tintos são ligeiramente abertos, com corpo, aromas a frutos do bosque, cuja graduação pode chegar aos 12 graus.
Jmcardoso