Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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Aflodounorte “em sintonia” com oportunidades dos fundos europeus

Associação já tem “umas dezenas” de projetos que espera poder vir a candidatar aos fundos europeus. Maior simplicidade e um forte apoio ao investimento e a modernização do setor entre as expectativas para o novo quadro comunitário

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"Esperamos que o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) seja de facto mais simples que o anterior e que tenha uma componente forte de apoio a projetos de investimento de florestação, de aproveitamento de subprodutos e de limpeza das florestas, assim como na modernização do setor”, defendeu António Luís Marques, presidente da direção da Associação Florestal do Vale do Douro Norte (Aflodounorte).

Considerando que o setor florestal “aguarda ansiosamente pela abertura das medidas de apoio, em particular pelo PDR”, o dirigente associativo adiantou à VTM que a Aflodounorte tem já “umas dezenas de projetos de intenção, a aguardar por mais definições”.

Entre as carências mais prementes, a associação sublinha a necessidade de desenvolver “um sistema de seguros e de gestão de risco”, um processo muito importante “para um setor que é, de facto, dos mais vulneráveis”. “O seguro contra fogos florestais está na lei há 20 anos, mas 95 por cento das propriedades estão desprotegidas. A razão é simples e tem a ver com os custos associados. Espero que o Ministério da Agricultura possa intervir e ajude a encontrar o equilíbrio entre o interesse dos produtores florestais e das seguradoras”, defendeu António Luís Marques.

O mesmo responsável explicou ainda que “a estratégia da Aflodounorte assenta muito na capacitação técnica do seu quadro de pessoal, que permita respostas imediatas e competentes” e classificou como “fundamental a profissionalização do setor ao nível diretivo”. “É importante que quem dirige esteja em condições de acompanhar e decidir, particularmente hoje em dia em que uma coisa é certa: a mudança é constante”, advertiu.

A Associação Florestal do vale do Douro Norte, que elegeu recentemente os órgãos sociais para o triénio 2015 – 2018, soma já quase 20 anos de história, contando atualmente mais de 700 associados (entre produtores florestais, resineiros, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, entidades gestoras de baldios, Universidades, empresas florestais, apicultores e Zonas de caça) espalhados por oito municípios.

“A atividade esta planeada naturalmente em sintonia com as oportunidades do novo quadro”, garantiu o presidente recém-empossado.

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