Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Ambulâncias retidas em Chaves obrigou bombeiros a recorrer ao INEM

Com duas ambulâncias retidas durante várias horas no Hospital de Chaves e outra em serviço, os Bombeiros Voluntários de Boticas tiveram, na terça-feira, que accionar o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para socorrer um homem ferido na sequência de uma queda. “O senhor teve que esperar mais de uma hora quando podia ter sido logo socorrido”, explicou Arnaldo Machado, comandante dos Bombeiros de Boticas, que teve que se deslocar até à unidade hospitalar de Chaves para que fossem desbloqueadas as duas ambulâncias da corporação.

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O mesmo responsável contabilizou que os dois veículos de socorro estiveram parados, com as macas retidas, durante mais de quatro horas, e testemunhou que a situação no hospital estava um “caos” com vários doentes à espera de serem atendidos nas macas nas quais foram transportados e sem as quais os bombeiros não podem abandonar as urgências.

Com a urgência superlotada, várias foram as corporações que esperam horas para rever as suas macas, no entanto, no caso de Boticas a situação complicou-se quando os soldados da paz foram chamados a socorrer um homem que ficou ferido na sequência de uma queda num terreno agrícola. “Tivemos que chamar o INEM” para garantir o socorro, explicou Arnaldo Machado, lembrando que a ambulância que não estava retida em Chaves, teria saído para um serviço na altura do pedido de socorro.

“Algumas pessoas falam dos bombeiros como fossem culpados de tudo, este é um dos casos que mostram que o atraso no socorro muitas vezes não têm nada a ver connosco”, desabafou o comandante.

A retenção das macas no Hospital de Chaves não é uma situação nova, nos últimos dias, e segundo informação veiculada pela comunicação social local, os bombeiros são obrigados a esperar várias horas devido ao forte fluxo de pessoas às urgências e à falta de clínicos na unidade flaviense.

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