O objetivo é transformar o edifício numa residência de estudantes do ensino superior.
Segundo Orlando Rodrigues, presidente do IPB, o negócio “foi fechado por 1,5 milhões de euros”, adiantando que “a obra, que irá permitir criar 62 camas, irá custar mais de um milhão de euros”.
A localização do imóvel vai permitir “trazer os alunos para o centro e provocar uma maior interação entre os estudantes e a cidade”, acredita Orlando Rodrigues, revelando a intensão de construir uma outra residência universitária, junto à Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (EsACT), com 120 camas.
“Não tínhamos nenhuma residência para estudantes, isso era uma falha grave”, frisa, explicando que “será aberto agora o concurso para a empreitada e daqui a dois meses esperamos poder arrancar com as obras”.
Relativamente à residência junto à EsACT, “o processo vai mais avançado e esperamos adjudicar a empreitada nos próximos dias”.
“Teremos disponíveis cerca de 200 camas. Sabemos que não serão suficientes para satisfazer as necessidades, mas vai ajudar”, frisa Orlando Rodrigues.
As duas obras são fruto de candidaturas ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior. A construção da nova residência, cujo terreno foi cedido pelo município, ficou em 7º lugar entre 33 projetos apresentados a nível nacional, enquanto a aquisição do hotel e a sua readaptação ficou em 6º lugar, entre 102 candidaturas.
O investimento total previsto é de 5,6 milhões de euros, dos quais 3,7 milhões são para a construção da residência junto à EsACT e 1,9 milhões de euros para a aquisição do hotel e respetivas obras de readaptação. A expectativa é que as obras estejam concluídas em 2025.