A época natalícia deixa, normalmente, para trás, rastos de lixo, que se costumam amontoar e acumular nos ecopontos, transformando esses locais em monstros de caixas, sacas e papéis de embrulho. E os trabalhadores de recolha de resíduos aproveitam esta altura para, através do impacto da greve, pedir melhores salários e melhores condições de vida.
Em Lisboa, esta greve prolonga-se até ao fim do ano, e as consequências já são bem visíveis. Mas em Vila Real é apenas durante o dia de hoje e amanhã.
Os colaboradores da empresa FCC Environment apenas cumprem hoje um dia de greve, sendo que, de cerca de 20 trabalhadores, apenas dois se manifestaram. Da empresa Resinorte, cuja greve será durante os dois dias, não houve qualquer adesão ao movimento.
Paula Dias, dirigente sindical do STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional), expôs que “dos plenários que fazemos, os trabalhadores da Resinorte dizem que estão bem, mas na verdade, aquilo que nos dizem depois fora do local de trabalho é que existe alguma pressão das chefias”. A responsável relembrou ainda que, “no ano passado a Resinorte cumpriu uma greve a 100%, e não sei o que se passou para eles nunca mais quererem fazer”.
Para amanhã, sexta-feira, o cenário de adesão à greve, em Vila Real, é esperado o mesmo.