Vão ser investidos 3 milhões de euros, valor que é assumido integralmente pelo município flaviense, sem financiamento externo ou qualquer empréstimo.
Este “é um esforço importante” e “o maior investimento do município na rodovia nos últimos anos”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz.[/block]
A ligação a Montalegre já tinha sido reabilitada entre Soutelinho da Raia e a vila barrosã, a maioria do traçado no concelho vizinho e cerca de 1,5 quilómetros no concelho de Chaves, traduzindo-se esta última intervenção num investimento de 480 mil euros, faltando reabilitar cerca de 10 quilómetros.
O percurso é utilizado diariamente por centenas de pessoas para acesso ao hospital, trabalho e lazer. “Por se tornar fundamental para a centralidade dos territórios, era manifestamente uma intervenção já há muito ambicionada pelo município e população”, refere o autarca.
A empreitada visa “requalificar o pavimento de uma estrada que há mais de 30 anos não é intervencionada. Queremos melhorar as condições de mobilidade em segurança dentro do concelho, mas também que seja permitido de forma mais conveniente ao concelho vizinho de Montalegre, no principal acesso à autoestrada”, sublinhou o presidente do município.
A intervenção implica “a repavimentação, a melhoria de questões de drenagem, o incremento de mecanismos de segurança rodoviária, com mais rails de proteção, reforço da sinalização, colocação de lombas e construção de passeios”, e na parte urbana, em Chaves, “vai ser executado um troço de saneamento importante para beneficiar edificações que existem junto à via”.
TRAÇADO MANTÉM-SE
O traçado não vai sofrer alterações, não estando prevista no projeto a correção do mesmo, já que isso “poderia significar um valor absolutamente incomportável para o município, não há fundos comunitários para rodovia”, afirma Nuno Vaz, acrescentando que “equacionar ter uma intervenção que permitisse ganhar três ou quatro minutos no trajeto poderia incrementar o custo em 5 ou 6 milhões de euros”.
O município decidiu assim avançar já para a intervenção, “em vez de esperar mais uns anos para que eventualmente pudesse surgir alguma oportunidade de financiamento, incerta sempre”. O esforço orçamental só foi possível “porque nos últimos anos o município conseguiu fazer uma poupança significativa para poder, com dinheiro próprio, fazer esse investimento”.
Após o processo de contratualização do empreiteiro e o visto do Tribunal de Contas a obra poderá avançar, perspetivando o autarca que até ao final do ano esteja adjudicada.[/block]