Ainda com um leque de recursos humanos diminuto, com quatro elementos, entre eles uma arquiteta paisagista, um engenheiro florestal e dois resineiros, a Raízes Independentes desenvolve atividade em quatro componentes essenciais no interior do país, onde existe uma grande área de Pinhal, além de dar resposta a trabalhos esporádicos que surjam em outras zonas de Portugal.
Na área da consultoria, desenvolve projetos florestais, desde plantações, limpezas e beneficiação de áreas de pinhal.
No que concerne à formação, a empresa dispõe de profissionais que ministram cursos para credenciação de operacional de queima e de fogo controlado a sapadores e técnicos florestais, bombeiros e agentes de proteção civil. Numa parte mais técnica, também realiza análises de risco de incêndio em determinados territórios, através do estudo do histórico de incêndios e outros fatores ambientais, por forma a reconhecer os padrões e tentar indicar a solução preventiva adequada.
Marco Ribeiro, administrador e engenheiro florestal da empresa, salientou ainda a componente de terreno no âmbito da resinagem. “Fazemos exploração de resina, uma área na qual Portugal foi, há 40 anos, uma potência mundial, no entanto, houve um decréscimo devido à introdução de resina proveniente de mercados asiáticos mas que neste momento volta a ter uma tendência de crescimento no nosso país”.
Questionado sobre as motivações que o levaram a escolher o Regia-Douro Park para fixar o negócio, Marco Ribeiro destacou a valorização e a disposição de diversos recursos presentes num único lugar. “Internet, luz, fotocopiadora, ter tudo isto no mesmo local, facilita e torna-se bastante atrativo”.
Além disso, fez questão de mencionar a privilegiada localização deste parque empresarial, que dispõe de vários acessos e facilita que as pessoas o encontrem num curto espaço de tempo. “Estar incorporado num meio em que estão presentes empresas de outros setores, também facilita a troca de ideias e uma maior aprendizagem”, sustentou Marco Ribeiro, elogiando o Regia como “um local de excelência” para o crescimento empresarial.
Com os olhos postos no futuro, Marco Ribeiro revelou que a Raízes Independentes vai fazer parte dum consórcio a nível nacional, no sentido de modernizar a atividade da resinagem, que atualmente sofre com a falta de mão de obra e cujos processos de exploração são ainda bastante antigos.